Suspeito de roubar carros em Caxias do Sul é preso pela 33ª vez. Homem foi levado para cadeia, mas a BM não garante que ele seguirá detido - 11/07/2011 | 14h33min
Cid Martins - ZERO HORA ONLINE 11/07/2011
A prisão de um homem de 29 anos na madrugada desta segunda-feira em Caxias do Sul é a 33ª desde 1999. A informação é da Brigada Militar (BM), que flagrou o criminoso roubando um carro na cidade.
O suspeito estava no regime semiaberto e foi encaminhado para a Penitenciária Industrial de Caxias do Sul. Segundo a BM, não há garantia que ele continuará detido em função das alterações na legislação. A polícia informou ainda que este ele já esteve várias vezes foragido e foi preso quando progredia de regime.
O homem responde por crimes como furto e roubo de carros, além de ataques ao comércio, arrombamento, receptação de veículos e porte ilegal de armas.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
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