Policial civil é assassinado na zona Norte de Porto Alegre. Suspeita é de tenha ocorrido um assalto, mas circunstâncias do crime ainda são desconhecidas - RADIO GUAIBA, CORREIO DO POVO, 30/07/2011 02:55
Um policial civil, de 62 anos, foi morto a tiros na noite desta sexta-feira, nas imediações do viaduto Ubirici, no bairro Passo D'areia, zona Norte de Porto Alegre. Vicente Zauri da Silva era lotado na Delegacia Regional Metropolitana. Testemunhas disseram ter visto um homem fugindo, mas ele não foi identificado.
O socorro foi acionado, mas Silva, que estava acompanhado do filho de 11 anos, morreu antes da chegada de atendimento médico. A polícia trabalha com a hipótese de que um assalto tenha ocorrido no local. O carro, um Gol branco, e a arma do policial ficaram próximo da cena do crime.
O delegado Guilherme Wondracek, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), disse que o inspetor sofreu cinco tiros, quatro deles nas costas e um na cabeça. O filho também foi vítima de tentativa de homicídio, conforme apurou a polícia, e conseguiu fugir. Um disparo acertou um táxi estacionado no local.
Os policiais pretendem ouvir o menino no final de semana, além de moradores de rua e funcionários de estabelecimentos próximos. As câmeras de uma escola e de um supermercado localizados na região serão utilizadas nas investigações.
Pelo menos seis viaturas da Brigada Militar e da Polícia Civil foram usadas na ocorrência. Agentes especializados da Delegacia de Homicídios do Deic assumiram o caso.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sábado, 30 de julho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário