ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

REAÇÃO PM E BOMBEIROS - MOVIMENTO "TOLERÂNCIA ZERO' PARA AS MÁS CONDIÇÕES E PÉSSIMOS SALÁRIOS

Policiamento ameaçado - 02/07/2011 às 06:09h
PM e Bombeiros do PI ameaçam deflagrar movimento “Tolerância Zero . Vamos garantir nossos direitos de liberdade de expressão", completa o Capitão Evandro. PORTAL ASSTBM, 04/07/2011 - http://www.180graus.com/, PIAUI, TERESINA, 02/07/2011 às 06:09h.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Piauí ameaçam deflagrar o movimento "Polícia Legal - Tolerância Zero", que pretende aplicar as leis estabelecidas na Constituição Federal ao extremo. Uma assembleia geral marcada para o próximo dia 8 de julho irá decidir os rumos da manifestação.

O policiamento ostensivo na capital e nas cidades do interior será seguido de forma rígida, principalmente nos casos de crimes de menor potencial ofensivo. Os oficiais militares reivindicam isonomia salarial com os policiais civis, responsáveis pelas investigações, e melhores condições de trabalho.

Segundo a Associação dos Oficiais Militares do Estado do Piauí (Amepi) a manifestação será de caráter pacífico e tem como objetivo buscar diálogo com o poder público estadual. "Temos uma importante função na segurança pública e desejamos iguais condições com os nossos irmãos da polícia civil", declarou o presidente da entidade, Capitão Evandro, acrescentando que o movimento "Tolerância Zero" não tem característica grevista.

"A população não deve temer. Continuaremos desempenhando o nosso papel. No entanto, embora somos impedidos de entrar em greve, não podemos nos calar. Vamos garantir nossos direitos de liberdade de expressão", completa o Capitão Evandro.

O movimento salarial anunciado pela Amepi não possui relação com a PEC 300, Projeto de Emenda Constitucional que cria um piso nacional para os policiais. "Queremos fazer uma campanha estadual para a nossa valorização", defende o Capitão Evandro, explicando que atualmente um agente civil recebe em média R$ 2.500, valor duas vezes maior ao rendimento de um militar, em torno dos R$ 1.200. "Queremos chamar atenção da sociedade e abrir um canal de negociação com o governo de modo que esta disparidade salarial seja resolvida", pontuou o presidente.

Outro ponto reivindicado pela Amepi é quanto a valorização profissional, denunciando que alguns militares há 32 anos estão ocupando o mesmo cargo. "Há falta de incentivo nas carreiras profissionais para que soldados com até trinta anos de serviço alcancem cargos mais elevados e quanto aos critérios nas promoções dos oficiais são completamente injustos", avalia o presidente.

Viaturas inadequadas e condições de trabalhos. A pauta de reclamação dos oficiais vai além da equiparação salarial. "Faltam até coletes à prova de balas e as condições são as piores possíveis. O triste episódio aconteceu com a morte do Sargento Rodrigues (baleado após tiroteio com assaltantes). Por estar sem colete balístico, o militar ficou sem a devida proteção", denuncia a Amepi.

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