A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
ENTRAVES MANTÉM MOTOS EM DEPÓSITO
Promessa da BM completa uma semana sem que motos saiam de depósito. Veículos serão usados no patrulhamento das ruas, mas estão parados há mais de 45 dias - ZERO HORA, 22/07/2011 | 06h10min
A entrega da frota de 135 novas motocicletas para o patrulhamento de policiais militares emperrou mais uma vez. Guardadas há mais de 45 dias em um galpão do Centro de Motomecanização da Brigada Militar, os veículos seriam entregues na última sexta-feira, dia 15, conforme a promessa feita pelo comando da corporação. Uma semana depois, as motos permaneciam paradas no depósito.
Na semana passada, Zero Hora cobrou uma solução para o caso, depois de revelar o problema na sessão Informe Especial. A resposta dada pela cúpula da BM foi a de que alguns trâmites legais retardaram a liberação dos veículos, adquiridos com verba federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
A justificativa foi a de que, como as motocicletas foram entregues em dois lotes, e houve demora na segunda remessa, não era possível dar andamento aos serviços de emplacamento e adesivagem, bancados pelo Estado.
— As motos não chegam completas. Elas vêm todas na cor branca e aqui fazemos a identificação com a marca da Brigada Militar — afirma o comandante-geral da BM, Sergio Roberto de Abreu.
Já o atraso de sete dias após a promessa de entrega, na semana passada, tem outro motivo. De acordo com o comandante-geral, não havia empresas interessadas até então e a ordem serviço para a adesivagem das motocicletas foi assinada apenas nesta quinta-feira.
— Nós temos interesse em colocar as motos o mais rápido possível nas ruas. Só não contávamos com estes entraves — afirma.
Desta vez, a empresa que fará o serviço terá até 10 dias para concluir a identificação dos veículos. Segundo o comandante-geral, logo após o término desse prazo, as motos já estarão liberadas.
Do total da frota, pelo menos 100 motocicletas terão como destino as ruas da Capital. Hoje, Porto Alegre conta com 80 delas, de acordo com o tenente-coronel Paulo Stocker, responsável pelo Comando de Policiamento da Capital. Pelo menos 60 das novas motocicletas deverão fazer parte do patrulhamento da área central da cidade.
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