ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

COMBATE AO LATROCÍNIO

Combate ao roubo para frear latrocínios - ZERO HORA 14/07/2011

Enquanto os homicídios recuaram, os latrocínios (roubo com morte) avançaram 8,1% no primeiro semestre, na comparação com 2010. O crime preocupa especialmente proprietários de veículos e de estabelecimentos comerciais, alvos preferidos dos bandidos. Para o chefe da Polícia Civil gaúcha, delegado Ranolfo Vieira Júnior, prevenir o latrocínio é mais difícil do que o homicídio porque é um crime contra o patrimônio que deriva para uma morte de acordo com uma situação de risco imprevisível.

A prevenção ao roubo seria uma forma de evitar o latrocínio, e isso o delegado considera que está sendo cumprido pela polícia. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, o índice de roubos caiu 15,6% em 2011, e o de roubo de veículos praticamente se manteve (caiu 2,6%).

O crescimento dos latrocínios acompanha ainda fatores como o desenvolvimento tecnológico e o reforço da frota de veículos. O secretário adjunto da Segurança Pública, Juarez Pinheiro, concorda que atualmente há mais carros nas ruas que não podem ser furtados, restando ao criminoso abordar a vítima:

– Por causa da tecnologia, o ladrão não consegue a ligação direta nos automóveis novos, é preciso ter a chave do proprietário.

Formas de aperfeiçoar a ação policial para enfrentar os criminosos com mais eficácia têm sido debatidas pelo Grupo de Trabalho de Prevenção de Homicídios. Integrada pelo secretário adjunto, pelo diretor do Departamento de Gestão de Estratégias Operacionais da Secretaria da Segurança Pública, coronel Carlos Hirsch, e pelo coordenador do Programa Estadual de Segurança com Cidadania (Proesci), delegado Carlos Sant’Ana, a equipe procura aproximar as duas polícias e promover a troca de informações.

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