Policial Militar de folga inicia tiroteio que envolveu a Brigada no centro de Porto Alegre. Briga em bar da Capital teria motivado os primeiros disparos - ZERO HORA ONLINE, 21/07/2011, 05h00min
Uma briga envolvendo sete pessoas teria iniciado um tiroteio por volta das 23h30min de quarta-feira em um bar localizado na Rua Floriano Peixoto, no centro de Porto Alegre.
Jonata de Brito, de 23 anos, que é policial militar e estava de folga, portava uma pistola e disparou contra três pessoas, que fugiram do local e chamaram a polícia.
Uma viatura localizou Brito acompanhado de Stefanie Gonçalves Boccanera, de 23 anos, Paulo Roberto do Santos Lopes, de 24 anos e de um adolescente de 16 anos ainda na Floriano Peixoto. Eles estavam em um Siena. Houve perseguição com troca de tiros até a esquina da Avenida Júlio de Castilhos com a Avenida Borges de Medeiros, onde ocorreu a abordagem final.
Os quatro ocupantes do veículo foram presos em flagrante por tentativa de homicídio comum e contra policiais militares. Brito foi enquadrado por crime militar. Durante o tiroteio, Stefanie recebeu um tiro no abdômen, e o adolescente um tiro na perna.
Os dois foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. A polícia acredita que os primeiros disparos, ainda no bar, tenham sido motivados por uma briga.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
PM DE FOLGA ATIRA CONTRA 3 PESSOAS E ENFRENTA GUARNIÇÃO DE SERVIÇO
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