Policial é preso transportando munição importada sem autorização em Rio Grande. Denilson Nunes Delgado, de 45 anos, foi abordado em um ônibus e preso em flagrante -RBS TV RIO GRANDE, zero hora, 03/08/2011 | 00h00min
Um policial militar de Turuçu, região Sul do Estado, foi preso em flagrante nesta sexta-feira em Rio Grande transportando munição comprada no Chuy. Segundo a polícia, Denilson Nunes Delgado, de 45 anos, trabalha há 22 anos na polícia e foi preso em flagrante dentro de um ônibus no distrito de Vila da Quinta, transportando 225 cartuchos de munição utilizada para caça embaixo do assento do veículo.
O policial não reagiu e foi levado para a Superintendência de Policia Federal de Rio Grande, onde foi preso por importação de munição sem autorização, com agravante pela condição de ser um militar. Ele será transportado nesta noite para o presídio militar em Porto Alegre.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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