A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
RÉUS - 91 POLICIAIS SERIAM JULGADOS PELA JUÍZA PATRÍCIA
91 policiais eram réus em ações que seriam julgadas por Patrícia Acioli. Número foi confirmado pelo comandante da PM, que recebeu lista do Tribunal de Justiça - 23 de agosto de 2011 | 11h 40 - Pedro Dantas - O Estado de S. Paulo
RIO - A Assessoria de Comunicação da Polícia Militar confirmou que 91 policiais militares eram réus em ações que seriam julgadas pela juíza Patricia Acioli, titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada na noite do dia 11, com 21 tiros, na porta de casa. O comandante da corporação, coronel Mário Sérgio Duarte, recebeu a lista na segunda-feira do Tribunal de Justiça do Rio. Ele encaminhou os nomes para a Corregedoria da PM, que analisará caso a caso.
Entre os casos que seriam julgados pela magistrada, 50 réus respondem por supostos autos de resistência (morte de criminosos em confronto com a polícia). Uma das providências acordadas na semana passada entre o Tribunal de Justiça do Rio e a Secretaria de Segurança Pública do Estado foi a transferência de todos os PMs, que respondem a processos judiciais na comarca da juíza assassinada. No entanto, a corporação ainda não definiu data para o remanejamento.
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