A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
CASO JUNDIÁ - PARA OAB, FALTOU MATURIDADE DA POLÍCIA
Para OAB, faltou maturidade da polícia ao divulgar nome de jovem. Suspeito de estupro em NH seria um protegido da Justiça - Samuel Vettori/Rádio Guaíba, CORREIO DO POVO, 12/08/2011 19:30
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ricardo Breier, criticou a divulgação, pela Polícia Civil, do nome de um ex-interno da Fundação de Atendimento Sócio Educativa (Fase) como suspeito de um estupro, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos.
Para ele, faltou "maturidade" aos policiais. O advogado disse que o jovem é monitorado por um órgão de proteção e avaliou que os delegados erraram ao não pedir informações sobre a localização dele antes de colocar o nome entre os possíveis autores do crime.
A prisão preventiva do jovem foi revogada depois de servidores do órgão federal de monitoramento garantirem que ele não estava no Vale do Sinos na sexta-feira da semana passada, data do estupro. Na terça-feira, Breier se reúne com o chefe de polícia, delegado Ranolfo Vieira Júnior, para solicitar uma cópia do inquérito que apura o crime a fim de ter mais detalhes sobre a investigação.
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