Salvador vive pânico com greve da Polícia Militar. TOLERÂNCIA ZERO, 02/02/2012
Os jornais da Globo, da Record e do SBT não estão falando a verdade sobre o estado de pânico que alvador começou a viver hoje com a greve da Polícia Militar da Bahia.Até às 13 horas foram realizados por mais de 15 arrastões em bairros diferentes da capital começando pela Liberdade, Itapuã, São Cristovão, Rio Vermelho e Ondina. No centro, 70% das lojas efecharam com medo de pilhagem.
Mais de 1,2 mil militares vão para Salvador garantir segurança em greve da Polícia Militar - TVNBR, NBR Notícias, 03/02/2012
Serão transportados 1.250 militares em uma aeronave da Força Aérea para Salvador. De brasilia saem 150 militares da Força Nacional, outros militares do Exército também serão transportados entre quinta-feira (02/02), e sexta-feira (03/02) para a cidade. O objetivo é manter o ambiente seguro e estável por conta da greve da Polícia Militar da Bahia. O pedido de atuação das tropas federais foi feito pelo governo do Estado.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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