ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O RECEIO DO EFEITO DOMINÓ


BAHIA SEM POLÍCIA - ZERO HORA 08/02/2012

O governo federal está atento aos desdobramentos da greve na Bahia. A preocupação é que o movimento provoque um efeito dominó em outros Estados. A presidente Dilma Rousseff já informou ao governador Jaques Wagner que, se ele precisar, terá reforços das tropas do Exército, da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, enviadas à Bahia para conter o movimento grevista da PM.

No Palácio do Planalto, existe ainda o receio de que políticos comecem a levar aos quartéis das PMs Brasil afora a pregação a favor da votação da PEC 300 – a proposta de emenda constitucional que prevê piso salarial único para PMs e bombeiros. Tanto é que o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), apressou-se ontem a dizer que a greve na Bahia não tem nada a ver com a emenda.

– É preciso entender que a melhoria da segurança pública está muito além de uma questão salarial. Não dá para fazer greve de arma na mão – afirmou o parlamentar.

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