A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
TERRORISMO - ARTEFATO USADO PARA PROTESTO PM TINHA EXPLOSIVO
Artefato usado em protesto de apoio a PMs no centro da Capital continha explosivo. Suposta banana de dinamite envolta em pregos foi deixada em frente ao posto do 9º Batalhão da Brigada Militar - Humberto Trezzi, ZERO HORA ONLINE, 23/09/2011 | 16h34min
O artefato usado na manhã desta sexta-feira em um protesto por melhores salários para PMs era mesmo explosivo — o que indica uma escalada de violência nas manifestações feitas até agora por policiais descontentes.
O objeto, uma suposta banana de dinamite envolta em pregos, foi deixada em frente ao posto do 9º Batalhão da Brigada Militar situado na Rua Fernando Machado, próximo ao número 612, no centro de Porto Alegre. O local fica no quarteirão situado atrás do Palácio do Piratini.
Apesar do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) ter sido acionado, foi o próprio subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Altair de Freitas Cunha, que retirou o artefato suspeito. Ele afirma ter feito isso por ter percebido que o objeto não estava conectado a um detonador, imprescindível para causar uma explosão.
No local também foi encontrado um celular, que poderia ser usado para ativar o explosivo. O material que poderia causar a explosão é um gel, chamado de emulsão pelos peritos. Há suspeita de que ele seja C-4, um poderoso explosivo usado por militares.
Conforme um oficial graduado da BM ouvido por Zero Hora, faltava a espoleta para causar a explosão. Mas a descoberta causou alarme no governo estadual, que convocou uma entrevista para esta tarde, na qual vai falar do episódio.
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