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Cabos e soldados do interior pressionam e associação deve aceitar reajuste do governo. Dos 12 núcleos da entidade, oito decidiram aceitar os 23,5% - Jocimar Farina - ZERO HORA ONLINE, 22/09/2011
No que depender da avaliação de Cabos e Soldados do interior do Estado, a categoria deverá aceitar a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo. Dos 12 núcleos da entidade, oito decidiram aceitar os 23,5%. Entre os quatro núcleos que rejeitaram, está o da Capital. A reportagem da Rádio Gaúcha teve acesso ao documento que reúne as decisões das assembleias regionais da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar (Abamf).
O presidente da entidade, Leonel Lucas, não confirma a informação e diz que só irá se manifestar após a reunião com o governo. Nesta quinta-feira a Associação de Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar rejeitou, por unanimidade, a proposta de reajuste do Piratini, que varia de 11% a 18%.
Segundo o presidente da entidade, Aparício Santelano, a categoria defende o reajuste linear e decidiu por pedir 25% para todos os servidores do nível médio. O presidente da Abamf, Leonel Lucas, chegou a participar desta reunião e discursou dizendo que buscaria pela não divisão das categorias.
Para tratar das questões, o governo marcou reuniões em separado, contrariando o pedido dos presidentes das associações. Às 14h desta quinta-feira ocorre a reunião com a Associação de Cabos e Soldados. Já a Associação de Sargentos Subtenentes e Tenentes será recebida às 9h30min de sexta-feira.
Ao saber das reuniões em separado Aparício Santelano se mostrou surpreso, mas destacou que categoria não mudará posição, mesmo que os soldados aprovarem o reajuste.
Nesta manhã, PMs ligados à Brigada Militar, Bombeiros e ao Comando Rodoviário protestaram em Erechim. O manifesto foi pela igualdade de percentuais no reajuste oferecido pelo Estado à categoria.
Ontem, grupo de pessoas ligadas a entidades independentes também protestou por melhores salários para policiais militares colocando faixas em frente ao Palácio Piratini, no centro da Capital.
Proposta do governo:
Depois de rejeição ao abono de R$ 300, o governo ofereceu reajuste de até 23% para cabos e soldados e índice que varia de 11% a 18,5% para sargentos, subtenentes e tenentes.
A proposta não foi suficiente para acabar com os protestos, já que a categoria se manifestou pelo reajuste linear, ou seja, o mesmo para todas as patentes. As entidades entendem que o adequado seria índice de 25% para todos.
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