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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O PIOR SALÁRIO - BONECO COM SUPOSTA "BOMBA" PROVA REUNIÃO DE EMERGÊNCIA


Avanço dos protestos no RS provoca reunião de emergência da cúpula da segurança do governo. Nesta manhã, um falso artefato explosivo colocado ao lado de um boneco com farda da Brigada Militar mobilizou o Gate, que bloqueou ruas no centro de Porto Alegre - 15/09/2011 | 10h04min

O avanço dos protestos por reajuste salarial dos policiais militares no Rio Grande do Sul provocou uma reunião de emergência da cúpula da segurança do governo. Na manhã desta quinta-feira, Tarso Genro reuniu-se no Palácio do Piratini com o secretário de segurança, Airton Michels, o comandante da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu, e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.

No início desta manhã, um boneco com a farda de policial militar foi colocado no viaduto Otávio Rocha, na Rua Duque de Caxias. Um artefato, supostamente explosivo, estava pendurado no boneco. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar foi acionado.

Para a verificação do material, o trânsito foi bloqueado na Duque de Caxias e na Avenida Borges de Medeiros. Foram grandes os transtornos na área central da Capital causados pela interdição de ruas.

Depois de removido, o Gate constatou que o boneco não tinha explosivos, apenas um invólucro recheado com papelão e fios de cobre.

Autoria dos ataques desconhecida:

A investigação sobre os protestos supostamente realizados por PMs descontentes com os salários deve demorar. A informação é do corregedor-geral da Brigada Militar, coronel João Gilberto Fritz, que não especificou uma data para conclusão dos trabalhos.

Em entrevista no programa Gaúcha Atualidade, o oficial alegou a dificuldade em investigar os diversos casos, já que estão espalhados por diversos pontos no RS.

— Essa investigação vai ser demorada. O Estado tem uma extensão muito grande. Essa investigação está apurando a situação de todo o Estado. Existem vários inquéritos — explicou o coronel Fritz.

O corregedor-geral disse também que o protesto no Viaduto Otávio Rocha será encarado como os demais.

— Recebemos esse protesto como recebemos todos os outros episódios dessa natureza. A Corregedoria está investigando. Tem um inquérito instaurado para apurar a autoria e a materialidade dessas infrações penais — destacou — Todas as imagens e informações que vierem aos autos do inquérito serão analisadas. É um outro oficial que está fazendo o inquérito. E essa pessoa precisa ter tranquilidade para trabalhar — concluiu.

O coronel Fritz explicou que a corporação está adotando cautela para apontar a autoria dos protestos, mas não descarta nenhuma possibilidade.

— Seria prematuro afirmar algo. Foram vários episódios desde o dia 4 de agosto. Então não posso afirmar se foi PM, se foi gente da ativa ou da reserva, ou até se foi de outro segmento. Daqui a pouco, outros grupos podem se valer dessa situação.

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