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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O PIOR SALÁRIO - A INSATISFAÇÃO E PROTESTOS CONTINUAM



Novos protestos com queima de pneus mostram insatisfação com negociações entre BM e governo. Manifestações foram registradas em rodovias do Noroeste, Centro, Litoral Norte e Porto Alegre - zero hora, 14/09/2011 | 07h19min

Quatro novos protestos com queima de pneus — associados à insatisfação de cabos e soldados da Brigada Militar com as negociações salariais com o governo do Estado — foram registrados durante a madrugada desta quarta-feira no Estado. As manifestações ocorreram em Xangri-lá, Roque Gonzales, Agudo e Porto Alegre.

Segundo o Comando Rodoviário, em Xangri-lá, no Litoral Norte, cerca de 30 pneus foram incendiados na ERS-407, por volta das 5h, bloqueando a rodovia nos dois sentidos. Os bombeiros levaram cerca de meia hora para apagar o fogo e liberar a pista.

Na Capital, o Corpo de Bombeiros foi chamado para atender uma ocorrência com queima de pneus na esquina das ruas Gedeon Leite e Costa Gama, no bairro Aberta dos Morros, na Zona Sul. Segundo a corporação, as chamas foram controladas rapidamente, por volta das 3h, e faixas reivindicando melhores salários à BM foram deixadas no local.

Um protesto sem queima de pneus foi registrado na freeway, no acesso à Avenida Assis Brasil. Uma grande faixa pendurada na rodovia, questionava os motoristas: "Vale a pena arriscar a vida pelo menor salário do Brasil?".

Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal, na BR-392, em Roque Gonzales, no Noroeste, a barricada começou por volta da meia-noite na altura do km 687. Ao lado dos pneus, foi colocado um cartaz que dizia: "Tarso, abono não".

No protesto na RSC-287, em Agudo, na região central, também havia uma faixa que criticava as negociações entre a BM e o governo, com os dizeres "Abono é esmola. Tarso Traidor". A barricada ocorreu no km 190, na localidade de Cerro Chato.

Em reunião na segunda-feira, decidiu-se que os servidores da corporação passariam a receber R$ 300 de abono. Uma parcela de R$ 160 a ser paga em outubro e a outra, de R$ 140, a partir de abril de 2012.

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