A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
O PIOR SALÁRIO - A INSATISFAÇÃO E PROTESTOS CONTINUAM
Novos protestos com queima de pneus mostram insatisfação com negociações entre BM e governo. Manifestações foram registradas em rodovias do Noroeste, Centro, Litoral Norte e Porto Alegre - zero hora, 14/09/2011 | 07h19min
Quatro novos protestos com queima de pneus — associados à insatisfação de cabos e soldados da Brigada Militar com as negociações salariais com o governo do Estado — foram registrados durante a madrugada desta quarta-feira no Estado. As manifestações ocorreram em Xangri-lá, Roque Gonzales, Agudo e Porto Alegre.
Segundo o Comando Rodoviário, em Xangri-lá, no Litoral Norte, cerca de 30 pneus foram incendiados na ERS-407, por volta das 5h, bloqueando a rodovia nos dois sentidos. Os bombeiros levaram cerca de meia hora para apagar o fogo e liberar a pista.
Na Capital, o Corpo de Bombeiros foi chamado para atender uma ocorrência com queima de pneus na esquina das ruas Gedeon Leite e Costa Gama, no bairro Aberta dos Morros, na Zona Sul. Segundo a corporação, as chamas foram controladas rapidamente, por volta das 3h, e faixas reivindicando melhores salários à BM foram deixadas no local.
Um protesto sem queima de pneus foi registrado na freeway, no acesso à Avenida Assis Brasil. Uma grande faixa pendurada na rodovia, questionava os motoristas: "Vale a pena arriscar a vida pelo menor salário do Brasil?".
Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal, na BR-392, em Roque Gonzales, no Noroeste, a barricada começou por volta da meia-noite na altura do km 687. Ao lado dos pneus, foi colocado um cartaz que dizia: "Tarso, abono não".
No protesto na RSC-287, em Agudo, na região central, também havia uma faixa que criticava as negociações entre a BM e o governo, com os dizeres "Abono é esmola. Tarso Traidor". A barricada ocorreu no km 190, na localidade de Cerro Chato.
Em reunião na segunda-feira, decidiu-se que os servidores da corporação passariam a receber R$ 300 de abono. Uma parcela de R$ 160 a ser paga em outubro e a outra, de R$ 140, a partir de abril de 2012.
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