Policiais são atacados por traficantes de Manguinhos na Avenida Brasil - RICARDO ALBUQUERQUE - O DIA ONLINE, 10/09/2011
Rio - Uma patrulha do Batalhão de Choque foi atacado na noite desta sexta-feira por traficantes da Favela de Manguinhos, quando passava pela Avenida Brasil, pista sentido Centro, perto da Fundação Oswaldo Cruz, Zona Norte da cidade. O ataque ocorreu no momento em que os PMs se preparavam para abordar dois homens em uma moto, quando um Corsa bateu na traseira da viatura da Polícia Militar.
Os dois homens da moto foram levados para 21ª DP (Bonsucesso), onde foram identificados como Michel Ribeiro de Almeida, de 21 anos, também conhecido como MK, apontado como gerente do tráfico na Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, e Pablo Araújo Brunete, de 31 anos, o Papito.
Contra Michel havia um mandado de prisão por tráfico de drogas. Contra Pablo eram dois mandados, um por assalto à mão armada e outro por tráfico de drogas. Segundo a polícia, eles estavam se dirigindo para a Favela Saco da Lama, em Maricá, Região dos Lagos, controlada pela mesma facção criminosa do Complexo do Alemão.
Eles são suspeitos de participação no ataque à Força de Pacificação, no Complexo do Alemão, na noite de terça-feira. A moto em que eles estavam, uma Bros de cor vermelha, não consta como roubada, mas os policiais acreditam que ela possa ter tido o chassi adulterado. O veículo foi levado para um depósito da Prefeitura.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sábado, 10 de setembro de 2011
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