ZERO HORA 05/10/2013 | 04h59
Policiais suspeitos de matar Amarildo podem ter torturado outras 22 pessoas na UPP da Rocinha. Policiais militares vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver
Presos suspeitos de participarem da morte do pedreiro Amarildo, os dez policiais militares cariocas podem ter torturado outras 22 pessoas nos últimos seis meses. A afirmação foi dada em coletiva realizada pelo delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios, na noite de sexta-feira.
Segundo publicado pelo jornal Folha de São Paulo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu reunir 22 depoimentos de pessoas que teriam sido torturadas na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, onde Amarildo foi visto pela última vez. Entre as agressões, as vítimas relataram terem sofrido choques elétricos e asfixia por sacos plásticos.
O delegado estaria convencido de que Amarildo passou pelos mesmos procedimentos, pois a partir de escutas telefônicas dos 10 indiciados, a Polícia Civil conseguiu registrar um policial confessando à namorada que "eles já sabem o que aconteceu. Só não têm como provar".
Inquérito policial
O documento construído pela polícia, após ouvir 133 depoimentos, tem duas mil páginas e relata que no domingo em que Amarildo sumiu, a Polícia Militar realizava uma operação para prender traficantes. O pedreiro teria sido procurado após um informante ter avisado sobre a sua relação com tráfico.
Conforme o jornal, o delegado afirmou que o informante teria revelado detalhes de conversas telefônicas que teve com policiais, onde indicou o localização de Amarildo para que pudessem prendê-lo.
Entenda o caso
O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por policiais militares para a sede da UPP na comunidade. Na véspera, uma operação policial havia prendido 21 pessoas por suspeita de envolvimento com o tráfico. Segundo os policiais, Amarildo foi liberado e saiu da UPP, descendo por uma escadaria. Uma câmera estava em funcionamento no final da escadaria. Ela não registra a passagem de Amarildo.
Policiais suspeitos de matar Amarildo podem ter torturado outras 22 pessoas na UPP da Rocinha. Policiais militares vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver
Presos suspeitos de participarem da morte do pedreiro Amarildo, os dez policiais militares cariocas podem ter torturado outras 22 pessoas nos últimos seis meses. A afirmação foi dada em coletiva realizada pelo delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios, na noite de sexta-feira.
Segundo publicado pelo jornal Folha de São Paulo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu reunir 22 depoimentos de pessoas que teriam sido torturadas na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, onde Amarildo foi visto pela última vez. Entre as agressões, as vítimas relataram terem sofrido choques elétricos e asfixia por sacos plásticos.
O delegado estaria convencido de que Amarildo passou pelos mesmos procedimentos, pois a partir de escutas telefônicas dos 10 indiciados, a Polícia Civil conseguiu registrar um policial confessando à namorada que "eles já sabem o que aconteceu. Só não têm como provar".
Inquérito policial
O documento construído pela polícia, após ouvir 133 depoimentos, tem duas mil páginas e relata que no domingo em que Amarildo sumiu, a Polícia Militar realizava uma operação para prender traficantes. O pedreiro teria sido procurado após um informante ter avisado sobre a sua relação com tráfico.
Conforme o jornal, o delegado afirmou que o informante teria revelado detalhes de conversas telefônicas que teve com policiais, onde indicou o localização de Amarildo para que pudessem prendê-lo.
Entenda o caso
O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por policiais militares para a sede da UPP na comunidade. Na véspera, uma operação policial havia prendido 21 pessoas por suspeita de envolvimento com o tráfico. Segundo os policiais, Amarildo foi liberado e saiu da UPP, descendo por uma escadaria. Uma câmera estava em funcionamento no final da escadaria. Ela não registra a passagem de Amarildo.
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