ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

OFICIAL DA PM FURA BLITZ DA LEI SECA EM VITÓRIA


Tenente-coronel da PM é flagrado fugindo de fiscalização da Lei Seca em Vitória. Ocorrência ainda chegou a ser cancelada após carteirada


O GLOBO
Atualizado:29/10/13 - 21h35

Tenente coronel reclama da abordagem. Logo depois, arranca com o carro TV Gazeta


RIO — Um tenente-coronel da Polícia Militar foi flagrado em vídeo furando uma blitz da Lei Seca em Vitória, no Espírito Santo. Após abordagem feita por PMs, o condutor anunciou que era da corporação e foi embora dirigindo o carro. Além disso, o pedido para o registro da ocorrência foi cancelado. As imagens da abordagem foram mostradas nesta terça-feira pela TV Gazeta, filiada à TV Globo. Gravações do pedido de cancelamento da ocorrência da fuga também foram ao ar.

- Você sabe que eu sou coronel da polícia, né? Vocês querem me ferrar? - pergunta o tenente-coronel, identificado como Dirceu, ao ser parado.

Ele havia acabado de sair do estacionamento de uma boate, e os policiais suspeitaram de embriaguez. Os documentos do carro chegaram a ser pedidos, mas o condutor, que é assessor jurídico da PM, não quis mostrá-los. O Centro Integrado Operacional Defesa Social (Ciodes) foi contatado para que a ocorrência fosse registrada. Porém, mais tarde, a ordem de um major para o cancelamento da ocorrência foi dada.

O tenente-coronel, após se negar a passar pela fiscalização, foi ao Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) e denunciou os policiais que fizeram a abordagem, argumentando que foi humilhado.

O procurador do MP-ES, Sócrates de Souza, disse que a Corregedoria da Polícia Militar deveria ter sido acionada e que o tenente-coronel agiu de forma errada. Depoimentos dos envolvidos serão colhidos para averiguação, de acordo com a PM. Um inquérito foi aberto.

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