A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
REAJUSTE AUTORITÁRIO - ASSOCIAÇÃO DOS TENENTES, SUBTENENTES E SARGENTOS DIVULGA NOTA
NOTA DE ESCLARECIMENTO - PORTAL ASSTBM, 20/10/2011
A ASSTBM, incansável na luta pela valorização profissional do brigadiano, em especial os Sargentos, Subtenentes e Tenentes, com o apoio de todas as sedes regionais do Estado e demais entidades do interior, seguirá com seus pleitos cobrando melhores condições de trabalho e remuneração digna ao policial militar gaúcho. O presidente estadual da Associação, Aparício Santellano, seguirá firme, convicto e determinado em atender os anseios da categoria, na busca do resgate da dignidade e autoestima do brigadiano através da recuperação de todas as perdas salariais de décadas. Essa motivação está refletida em todas as ações da ASSTBM. Santellano, com bom senso, ouvindo sempre a voz da maioria dos brigadianos tomou decisões importantes nesse ano junto à categoria e mostrou assim com ações transparentes que a ASSTBM não serve a outros interesses, se não aqueles que venham de encontro com os objetivos dos policiais militares gaúchos.
A ASSTBM é fiel à família brigadiana, sendo a mais antiga entidade representante dos servidores de nível médio da Brigada Militar, assim não servirá de palanque para oportunistas que se dizem defender nossos interesses. Portanto, reafirmamos que pessoas mal intencionadas não terão espaço para se autobeneficiarem usando a nossas reivindicações que são legitimas para servir a seus próprios interesses. É oportuno destacar, o que muitos não se deram conta, que com o PL 318 o Governo fixa o valor dos vencimentos para abril de 2012, assim como será possível discutir e alterar o fator de cálculo da Matriz salarial em março de 2012? Com isso, supõe-se que tudo já foi decidido e nada mais será feito para recuperar as perdas salariais da categoria.
Ainda faltam respostas. Será que o Governo Tarso Genro, ardilosamente, preparou esse projeto, cedendo R$ 91 reais, com a intenção de calar os brigadianos até o fim do seu mandato?
O governo do Estado teve sua chance de por em prática as promessas de campanha, mostrar que valoriza os brigadianos, mas desperdiçou essa oportunidade com um projeto autoritário, antidemocrático e discriminatório. Persuadindo algumas pessoas e grupos, ignorando a vontade da maioria da categoria que esperava por um reajuste salarial linear, decidiu com o consentimento de alguns por um projeto desigual que semeou a discórdia entre os brigadianos. Apesar de tudo isso, a ASSTBM seguirá unida e não descansará enquanto não conquistar a devida valorização profissional dos servidores de nível médio da Brigada Militar.
”Pelo poder da vontade, não pela vontade do poder”.
DEE ASSTBM
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