DEE ASSTBM - PORTAL ASSTBM, 18/10/2011
Em ofício enviado à ASSTBM, o Governo afirma que a proposta que reajusta o salário dos servidores de nível médio da Brigada Militar foi construída através de um amplo processo de discussão. Porém, isso não é verdade. É fato que a ASSTBM foi excluída do processo decisório final.
O Governo mente, a discussão foi unilateral, momento em que, estrategicamente o Governo manipulou uma entidade para servir aos seus interesses. A ASSTBM, contrária a proposta, foi suprimida.
O governo ignorou a representatividade da ASSTBM, que responde por quase 60% dos brigadianos ativos e inativos do Rio Grande do Sul. Convenientemente, manipulou as negociações com o consentimento da associação co-irmã, que deixou de lado o compromisso com a classe e firmou acordo com o Governo de forma abrupta e precipitada, mesmo tendo conhecimento que a grande maioria dos Soldados, Sargentos, Subtenentes e Tenentes foram contrários a proposta que reajusta os salários dos policiais militares com índices percentuais diferenciados.
O Governo Tarso Genro ardilosamente dividiu a categoria, discriminando Sargentos, Subtenentes e Tenentes com o pretexto de dar mais a quem ganha menos. Assim, tenta encobrir a sua real intenção que é enfraquecer a categoria.
O Governo se diz conhecedor da contrariedade da ASSTBM ao PL 318, porém encerrou o canal de diálogo evitando atender a verdadeira vontade da maioria, que é um reajuste salarial linear, demonstrando um caráter autoritário, antidemocrático e totalmente discriminatório. Leia o ofício
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário