ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

domingo, 23 de outubro de 2011

"QI" POLÍTICO - QUEM ESTÁ LÁ NÃO QUER SAIR



DIÁRIO CATARINENSE, 23/10/2011

O DC ouviu policiais militares que trabalham em prédios públicos da Capital. A maioria deles não quer sair do posto.

A grande quantidade de policiais em órgãos públicos reflete, também, no interior do Estado.

A reportagem conversou com homens de cinco regiões, e encontrou situações como a de Água Doce, no Meio-Oeste. Lá, há apenas um PM por turno.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O pior é que desvio de função pública é um ato administrativo que altera função de servidor público, portanto totalmente ilegal. Entretanto, como envolve governantes de todos os Poderes, este ato não é coibido e permanece impune diante de uma sociedade que é conivente e não reclama, mesmo que esta situação envolva a vida de seus familiares e comunidades.

O candidato ao ingressar por concurso público passa por um curso intensivo intensivo e rigoroso, recebe instruções normativas, se capacidade no uso de armas e equipamentos policiais, e é nomeado para cumprir atribuições definidas em lei para a sua profissão, no caso o exercício da preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio de interesse público para o policiamento ostensivo e guarda externa de presídios.

O descaso do governante começa quando patrocina o desvio de recursos potenciais de segurança do cidadão nas ruas para finalidade pessoal (segurança pessoal, motorista ou assessoria de político, magistrado ou promotor público) e corporativa (guarda de instituição da justiça e legislativa). Mesmo assim, estes políticos continuam sendo eleitos e quem aceita esta ilegalidade não é questionado.

Além disto, o pessoal com "QI" político passa a receber salários bem maiores do que aqueles que ficam nas ruas combatendo o crime, promovendo distorções salariais, desmotivação funcional e interesse na militância política.

Diante deste privilégio ilegal, a sociedade fica sem segurança nas ruas a mercê da bandidagem cada vez mais ousada, cruel e impune.

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