PASSO FUNDO, RS - Policial civil é agredida dentro da delegacia - O NACIONAL, 10/10/2011 00:12:10
Uma policial civil de 48 anos foi agredida enquanto trabalhava na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, no início da tarde de domingo (9). Ela foi agredida por uma mulher de 55 anos que fora apresentada na delegacia após ser localizada, pois familiares haviam registrado ocorrência do desaparecimento.
A mulher foi localizada no Albergue Municipal e apresentada na DPPA por uma guarnição da Brigada Militar, apresentando sinais de confusão mental. Uma irmã da acusada compareceu à delegacia para levá-la para casa, porém, no momento de ser entregue aos familiares a mulher agrediu a policial, gritando que não queria ir para casa.
No momento da agressão, duas policiais trabalhavam no atendimento ao público na delegacia. Outra guarnição da Brigada Militar que chegou à delegacia para o registro de uma ocorrência, acabou contendo a agressora. A policial ficou ferida e representará contra a agressora.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
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