A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
PMs CARTEIROS - SERVIDORES DA BM RECORREM À JUSTIÇA
Servidores da BM recorrem à Justiça contra nova função - Danton Júnior / Correio do Povo - PORTAL DA ABAMF, 09/06/2011
Postado por abamfimprensa on junho 9, 2011 in Todas notícias | 0 Comentario
A Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da Brigada Militar, protocolou hoje no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul um mandado de segurança com pedido de liminar para que seja suspensa a nova função atribuída aos policiais.
Desde 30 de maio os servidores tornaram-se responsáveis por notificar em casa os mais de 7 mil condutores com habilitação suspensa no Estado. A nova função foi determinada por Termo de Cooperação Técnica entre o Detran e a BM.
“Nossa argumentação é que se cumpra o que prevê a Constituição federal e estadual, ou seja, a atribuição da BM, que é o policiamento”, afirmou o diretor jurídico da Abamf, John Wayne Molina de Campos. A associação alega ainda o alto índice de criminalidade e o fracionamento das atividades da instituição, bem como a insuficiência do efetivo. “É inaceitável, porque afinal quem acaba pagando é a população”, explicou Campos.
De acordo com a Abamf, a nova função da BM prejudica cerca de 3 mil policiais somente na Capital. O TJ/RS deve se manifestar sobre a liminar em 48 horas. A análise sobre o mérito deverá levar cerca de 30 dias, segundo os advogados da associação.
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