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quinta-feira, 2 de junho de 2011

MALA COM DINHEIRO EM ÁRVORE DE CASA DE POLICIAL

Civil encontra mala com dinheiro em árvore de casa de policial preso. Agentes estão nas ruas para cumprir mandados de prisão contra policiais civis envolvidos com a contravenção - O DIA, 01/06/2011

Rio - Agentes da Corregedoria da Polícia Civil, que realizam a operação Alçapão na manhã desta quarta-feira contra policiais envovidos com contravenção, encontraram uma mala com dinheiro em uma árvore da residência de um dos policiais presos.

O objetivo dos 170 agentes envolvidos era cumprir trotal de dez mandados de prisão, sete deles para policiais civis. Eles também estiveram nas ruas para cumprir 29 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos documentos em diversos endereços e duas motocicletas de uma empresa de segurança.

As investigações para a Operação Alçapão, que começaram há seis meses, mostram que os procurados recebiam propinas mensais de contraventores - os valores chegavam a receber até R$ 10 mil cada. O grupo foi denunciado por crimes como quadrilha armada, prevaricação e corrupção. A denúncia foi recebida pela 3ª Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo.

"Demos início à investigação após informações do Disque-Denúncia e de informantes nas ruas", disse Gilson Emiliano Soares, corregedor da Polícia Civil.

A Polícia Civil informou que o delegado preso está na Selegacia Anti-Sequestro (DAS) e na quinta-feira será transferido para o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8. Os outros presos na operação serão levados para a sede da Coinpol, na Zona Portuária.

Investigado, ex-presidente da Viradouro não é localizado

Os agentes estiveram na casa do ex-presidente da Viradouro e policial civil, Marcos Lira, em Camboinhas, Niterói. Funcionários do condomínio informaram que Lira não mora mais no local há três meses e teria vendido a casa. Dentro do imóvel, que teria valor de mercado de R$ 1 milhão, os policiais encontraram uma máquina caça-níquel e documentos da Viradouro.

Para evitar o vazamento de informações, fuga de procurados, destruição de documentos e provas, a Polícia Civil só distribuiu os envelopes com o destino dos agentes uma hora antes do começo da operação.

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