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segunda-feira, 27 de junho de 2011

PACIFICAÇÃO - INCIDENTE FOI UMA "FATALIDADE"

Comandante das UPPs: 'incidente no Morro da Coroa foi uma fatalidade'. Para o coronel Róbson Rodrigues, a abordagem dos PMs foi correta - O DIA 27.06.11 às 12h13.

Rio - O comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Robson Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira que o ataque de bandidos com granadas no Morro da Coroa, que terminou com três policiais militares feridos, foi uma fatalidade. O soldado Alexander de Oliveira, de 26 anos, teve a perna direita amputada, ainda pode perder a esquerda em decorrência dos ferimentos, e continua internado em estado gravíssimo no hospital da corporação, no Estácio.

"Foi uma fatalidade. Os policiais militares agiram corretamente. Eles atenderam ao chamado de moradores, que disseram que traficantes estavam numa casa da comunidade. Eram dez policiais e três bandidos, que muito provavelmente seriam presos. No desespero, de forma ousada, eles jogaram uma granada que explodiu próxima do nosso policial", disse em entrevista à Rádio CBN.

O coronel repetiu as palavras do comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, de que a corporação dará todo o suporte necessário à família do soldado, mas que no momento o objetivo principal é encontrar e prender os autores do crime.

Incidente é o mais grave desde a criação das UPPs, há 3 anos

No incidente mais grave desde a criação das UPPs, há 3 anos, o soldado foi atingido pelo artefato em uma emboscada de bandidos do Morro da Fallet a militares da UPP da Coroa - os criminosos atiraram a granada em um grupo de três PMs que faziam patrulhamento no local. Ele ainda teve fratura exposta na perna direita e no braço esquerdo.

Um PM foi atendido e liberado no sábado, outro na manhã de domingo - foi atingido por estilhaços no pescoço - e uma policial teria perdido parte da audição. Na tarde de domingo, o comandante das UPPs, coronel Róbson Rodrigues, fez uma revista no local, mas os bandidos não foram localizados.

Após o ocorrido, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, informou que a corporação realizará um estudo com o objetivo de rever a ação realizada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Coroa.

A comunidade continua sendo patrulhada por PMs do 1º Batalhão (Estácio), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e de outras Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

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