ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

GRITO PARA A COREIA

Paradoxalmente, os policiais estão unidos em busca de maior segurança para que segurança possam levar à sociedade. WANDERLEY SOARES, REDE PAMPA, O SUL, 02/06/2011

A segurança pública, ainda que seja uma das questões que provocam maior clamor na sociedade, claramente, não tem sido prioridade dos governos gaúchos.

O que tem havido é uma oscilação de interesses que, no balanço final, corresponde a uma caminhada em círculos. Nesta moldura, uma sombra que se apresenta como da maior importância é aquela representada não pela população que sente medo, mas, pior do que isso, pela maioria dos profissionais dos organismos policiais.

São exatamente esses profissionais que, sem raridade, demonstram, com indignação, seu inconformismo com a política da segurança pública que há décadas vem sendo desenvolvida com ações de amostragem, desde a parte logística, desabando nas discussões salariais e fracassando no campo operacional.

Neste primeiro semestre do governo Tarso Genro, todas as entidades representativas de policiais gaúchos, mais os agentes penitenciários, estão nas portas do Piratini e da Assembleia Legislativa, juntas com as demais representações de servidores públicos do Estado, em busca de maior segurança para que segurança possam levar à sociedade.

Este grito, que é da sociedade e da própria polícia, talvez venha a ser ouvido na Coreia.

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