ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

POLICIAIS DENARC E DEIC PC-SP SUSPEITOS DE EXIGIR PROPINAS MILIONÁRIAS DE TRAFICANTES INTERNACIONAIS

Policiais de SP são suspeitos de exigir R$ 3 mi de traficantes - DE SÃO PAULO, FOLHA.COM, 09/12/2011 - 07h32

Hoje na Folha Policiais civis de São Paulo são investigados sob suspeita de exigir propinas milionárias de traficantes internacionais em atividade no Brasil, informa André Caramante em reportagem publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Ao menos 12 policiais do Denarc (departamento de narcóticos) e do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), considerados órgãos de elite da Polícia Civil, estão na mira.

Segundo 1.771 páginas de documentos sigilosos do Gise-SP (Grupo Especial de Investigações Sensíveis em São Paulo), da Polícia Federal, esses policiais pegaram R$ 3 milhões dos traficantes, entre dólares, reais, carros e armas.

As extorsões ocorreram entre agosto de 2010 e março deste ano, diz o inquérito. Os traficantes eram pegos e mantidos reféns dentro das sedes do Denarc e do Deic sem que houvesse registro oficial de que estivessem ali. Acabavam liberados após o acerto, afirma a investigação.

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, disse que não tinha conhecimento da investigação, mas que "policial que toma dinheiro de traficante tem de ser preso e expulso".

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