A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
PMSP PAGA R$ 25 MILHÕES POR TABLETS QUE FUNCIONAM MAL
PM de SP paga R$ 25 milhões por tablets que funcionam mal - Hoje na Folha - A informação é da reportagem de Reynaldo Turollo Jr. e Rogério Pagnan publicada na edição desta quarta-feira da Folha. 11/04/2012 - 09h15
Tablets comprados pela Polícia Militar de São Paulo para equipar carros que patrulham o Estado apresentam problemas sérios de funcionamento. Ao todo, são 11.750 aparelhos comprados por mais de R$ 25 milhões.
Os tablets deveriam se conectar à internet ininterruptamente para que policiais pudessem, das ruas, registrar ocorrências, consultar RGs e placas de carros suspeitos. Mas PMs afirmam que têm dificuldades para "logar".
Uma possibilidade para o mau funcionamento dos aparelhos está relacionada às características internas do tablet, de acordo com técnicos ouvidos pela Folha.
O comando da Polícia Militar nega que os aparelhos tenham problemas de funcionamento e atribui eventuais falhas à operadora Vivo e ao manuseio dos policiais.
A Vivo informou que só fornece os chips de conectividade à PM e que não comentaria as informações de que o tablet, feito para a tecnologia GSM, não "conversa" plenamente com sua rede.
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