ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

PMDF - COMANDANTE TEME REVOLTA


Comandante da PM anuncia bônus e volta atrás com receio de revolta. Com receio de ser mal interpretado, GDF suspende gratificações divulgadas pela manhã e, à noite, adia possível melhoria dos vencimentos na corporação para evitar que outras categorias se sintam prejudicadas. Reunião pressiona o fim da Operação Tartaruga - Lilian Tahan e Saulo Araújo - correio braziliense, 11/04/2012 08:41

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante da PM, Suamy Santana: prioridade para contornar a Operação Tartaruga (Ed Alves/CB/D.A Press)
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante da PM, Suamy Santana: prioridade para contornar a Operação Tartaruga

Com a missão de estancar uma das piores crises vividas na Polícia Militar, o novo comandante, Suamy Santana, assumiu o cargo com o discurso de que terá pulso para enfrentar a insubordinação de integrantes da corporação, além de anunciar que o governo estaria disposto a melhorar a condição salarial dos comandantes de batalhões. Em uma coletiva de imprensa na manhã de ontem, ele afirmou que aumentaria a gratificação para os chefes das unidades e dos policiais que lideram o trabalho de praças nas ruas. O governo estudou uma matemática administrativa para pagar, em média, R$ 600 a mais a esses 40 comandantes, estímulo para que policiais em condição de chefia cobrassem mais rigor de seus subordinados.

Na noite de ontem, porém, o GDF mudou de ideia e avisou que, pelo menos por enquanto, não haverá nenhum acréscimo nas gratificações. O governo avalia que houve uma interpretação equivocada da iniciativa para melhorar os vencimentos dos comandantes. Diante da dificuldade em explicar os termos da mudança proposta, preferiu adiar a medida para evitar a cobrança de outras categorias, como a de professores, que também estão em campo de batalha por aumento de salário.

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