A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sábado, 10 de março de 2012
GUARDA CIVIL/SP GASTA R$ 2,4 MILHÕES EM GPS ILEGAL
Guarda Civil de São Paulo compra GPS ilegal por R$ 2,4 milhões - Reynaldo Turollo Jr., publicada na Folha deste sábado.FOLHA.COM, 10/03/2012 - 06h30
DE SÃO PAULO. A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo investiu R$ 2,4 milhões em rastreadores GPS ilegais, que não podem ser comercializados no Brasil.
O material foi entregue com cinco meses de atraso pela empresa vencedora. Não se tratava do modelo oferecido inicialmente. E, agora que está nas mãos dos guardas, não funciona como deveria.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela compra, recebeu o produto sem ressalvas. Só depois de ser procurada pela Folha disse que os produtos ainda "não foram considerados aceitos" e que ainda não efetuou o pagamento.
O Tribunal de Contas do Município investiga o caso.
Outro Lado
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil Metropolitana, disse em nota que "os equipamentos entregues estão sob avaliação e não foram considerados aceitos".
De acordo com a pasta, o pagamento de R$ 2.398.000 ainda não foi realizado.
Leia a reportagem completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.
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