A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
terça-feira, 6 de março de 2012
ESFORÇO INÚTIL - OCORREM PRISÕES, MAS OS CRIMINOSOS VOLTAM ÀS RUAS
ENTREVISTA. “Ocorreram prisões, mas os criminosos voltam às ruas”. Juliano Ferreira delegado de Roubos - ZERO HORA 06/03/2012
Responsável pela Delegacia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Juliano Ferreira fala sobre os ataques:
Zero Hora – Por que é tão difícil de combater esses tipos de ataques contra bancos com uso de explosivos?
Juliano Ferreira – Estamos trabalhando, mas são várias quadrilhas agindo aqui e no país. É o novo modo de assaltar bancos. Está mais difícil de entrar nos bancos e essa é a maneira mais fácil, já que não precisa ter gerente para abrir o cofre.
ZH – Esta modalidade começou a crescer em 2010. Quantas quadrilhas já foram presas?
Ferreira – Prendemos mais de 50 pessoas na Serra e na Região Metropolitana. Temos várias estratégias, os bancos têm melhorado a segurança, a Brigada Militar tem adotado rotinas diferentes. Ao mesmo tempo, ocorreram prisões em flagrante, mas os criminosos voltam às ruas.
ZH – Será preciso reforço de pessoal para conseguir reprimir essa onde ataques?
Ferreira – Vou conversar com o diretor do Deic e pedir mais gente. Temos de identificar e capturar essas quadrilhas. Agora, quando se fala em assalto a banco, é com explosivo.
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