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ENTREVISTA. “Ocorreram prisões, mas os criminosos voltam às ruas”. Juliano Ferreira delegado de Roubos - ZERO HORA 06/03/2012
Responsável pela Delegacia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Juliano Ferreira fala sobre os ataques:
Zero Hora – Por que é tão difícil de combater esses tipos de ataques contra bancos com uso de explosivos?
Juliano Ferreira – Estamos trabalhando, mas são várias quadrilhas agindo aqui e no país. É o novo modo de assaltar bancos. Está mais difícil de entrar nos bancos e essa é a maneira mais fácil, já que não precisa ter gerente para abrir o cofre.
ZH – Esta modalidade começou a crescer em 2010. Quantas quadrilhas já foram presas?
Ferreira – Prendemos mais de 50 pessoas na Serra e na Região Metropolitana. Temos várias estratégias, os bancos têm melhorado a segurança, a Brigada Militar tem adotado rotinas diferentes. Ao mesmo tempo, ocorreram prisões em flagrante, mas os criminosos voltam às ruas.
ZH – Será preciso reforço de pessoal para conseguir reprimir essa onde ataques?
Ferreira – Vou conversar com o diretor do Deic e pedir mais gente. Temos de identificar e capturar essas quadrilhas. Agora, quando se fala em assalto a banco, é com explosivo.
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