ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

DENÚNCIAS E GREVE DE POLICIAIS EMPAREDAM GOVERNADOR

Onda de greves piora situação do governador. 08 de novembro de 2011 | 3h 05 - BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo


Emparedado por denúncias de corrupção que limitam sua autoridade, o governador Agnelo Queiroz (PT) enfrenta nos últimos meses uma escalada de greves, protestos e atos de rebeldia no serviço público. Quatro categorias estão em greve e outras seis prometem cruzar os braços.

Desde janeiro, 16 categorias fizeram greve em Brasília. A Polícia Civil, que paga de R$ 8 mil a R$ 21 mil a seus agentes e delegados, cruzou os braços quatro vezes desde janeiro por um aumento de 13%. A última paralisação já dura duas semanas e não tem prazo para terminar, apesar de a Justiça ter decretado sua ilegalidade e ordenado a volta ao trabalho.

Todos os serviços policiais estão comprometidos, inclusive o recolhimento e liberação de cadáveres no Instituto Médico Legal. O registro de ocorrências, como furtos, sequestros e agressões, está suspenso nas delegacias e a Polícia Militar está assumindo os casos mais graves, embora não tenha previsão legal para isso.

Estão também em greve os agentes penitenciários e os servidores de duas estatais estão discutindo a hipótese de paralisação. Uma delas é a Companhia Energética de Brasília (CEB).

Desde janeiro, já cruzaram os braços cerca de 70% dos 195 mil servidores brasilienses, entre os quais o pessoal da saúde (dez dias em setembro) e os da educação (17 dias em maio). Os professores, que estão em campanha, já paralisaram sete dias em outubro e ameaçam cruzar os braços neste fim de ano por um reajuste de 7%, o que ameaça o ano letivo.

A secretária de Administração, Mariana Vicara, vê oportunismo em alguns movimentos e diz que o governo está de mãos atadas porque depende de transferências federais para pagar o funcionalismo. O GDF, segundo ela, está a 0,13% de atingir o limite de gastos com folha salarial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. / V.M.

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