ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SEGURANÇA PÚBLICA SEM FORÇAS NAS PRÓPRIAS PERNAS


O SUL, 29/11/2013


WANDERLEY SOARES

De crise em crise, novos truques vão surgindo


A partir do final dos anos 1960, não tendo a intenção de ser exato, mas apenas para estabelecer um parâmetro para esta rápida e, por isso, despretensiosa análise, incluindo-se, principalmente, o período da ditadura militar, governos seguidos de governos traçaram políticas de segurança pública baseadas em interesses de grupos poderosos ou mesmo de pessoas isoladamente. A sociedade sempre esteve num segundo plano e até isolada do que ocorria, pois a mídia nada investigava, nada contestava e até mesmo se aliava a todo o tipo de camuflagens montadas nos corredores palacianos. Houve um longo período em que os jornalistas, invariavelmente, eram funcionários do Estado, o que não deixava de ser confortável para os donos dos veículos. Mesmo com o surgimento dos primeiros sintomas fortes do crescimento da violência e da criminalidade, isso era monitorado de forma a que a sociedade, que começava a entrar em terreno movediço, fosse levada a pensar que tudo era natural, tão natural como os marginalizados em suas tocas consideravam as pulgas nos cachorros. Sigam-me


Momentos


É bom lembrar que nos bons momentos - inaugurações de batalhões, de delegacias, entrega de viaturas e equipamentos outros - sempre passaram a mostrar a cara os governantes, os secretários e alguns papagaios-de-pirata. Nos momentos de crise, desabavam providências sobre as equipes operacionais, que eram trocadas, congeladas, recicladas, numa dança das cadeiras sem norte algum. E assim seguiram-se os períodos das ideias fenomenais, modelitos norte-americanos, invenções e truques de duração sempre efêmera. Mudava o governo, mudava tudo. Ainda é assim. Nesta moldura, já há muitos anos, toda a falta de planejamento levou a Segurança Pública a não ter condições de andar pelas suas próprias pernas. Novos truques estão surgindo


Decisões oficiais


Deu no DOE (Diário Oficial do Estado): Foram assinadas as promoções da Polícia Civil e da Brigada Militar. Como meu espaço é pequeno, não posso homenagear a todos, mas cito os novos coronéis e tenentes-coronéis da Brigada Militar. Novos coronéis: Ronaldo Nunes Prates (antiguidade); Jorge Reginaldo Petersen Morais (merecimento); Leodimar Aldo Mantovani (merecimento), comandante de Montenegro e ex-diretor da PEJ, é protetor das pombas daquela área; Gleider Cavalli Oliveira (merecimento), diretor administrativo da Brigada; Eviltom Pereira Diaz (merecimento), chefe da Comunicação Social da Brigada. Novos tenentes-coronéis: Luiz Dulinski Porto (antiguidade); Eduardo Ottonelli Pithan (antiguidade); Marcelo Tadeu Pitta Domingues (merecimento), comandante do 20 BPM; João Suly Carpes Mazzucco (merecimento), comandante de Livramento; Alexandre Bueno Bortoluzzi (merecimento), ajudante-de-ordens do subcomandante-geral; Edson Damião de Melo Ribas (merecimento); André Luiz Nickele Córdova (merecimento), comandante do 9 BPM.

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