O SUL, 29/11/2013
WANDERLEY SOARES
De crise em crise, novos truques vão surgindo
A partir do final dos anos 1960, não tendo a intenção de ser exato, mas apenas para estabelecer um parâmetro para esta rápida e, por isso, despretensiosa análise, incluindo-se, principalmente, o período da ditadura militar, governos seguidos de governos traçaram políticas de segurança pública baseadas em interesses de grupos poderosos ou mesmo de pessoas isoladamente. A sociedade sempre esteve num segundo plano e até isolada do que ocorria, pois a mídia nada investigava, nada contestava e até mesmo se aliava a todo o tipo de camuflagens montadas nos corredores palacianos. Houve um longo período em que os jornalistas, invariavelmente, eram funcionários do Estado, o que não deixava de ser confortável para os donos dos veículos. Mesmo com o surgimento dos primeiros sintomas fortes do crescimento da violência e da criminalidade, isso era monitorado de forma a que a sociedade, que começava a entrar em terreno movediço, fosse levada a pensar que tudo era natural, tão natural como os marginalizados em suas tocas consideravam as pulgas nos cachorros. Sigam-me
Momentos
É bom lembrar que nos bons momentos - inaugurações de batalhões, de delegacias, entrega de viaturas e equipamentos outros - sempre passaram a mostrar a cara os governantes, os secretários e alguns papagaios-de-pirata. Nos momentos de crise, desabavam providências sobre as equipes operacionais, que eram trocadas, congeladas, recicladas, numa dança das cadeiras sem norte algum. E assim seguiram-se os períodos das ideias fenomenais, modelitos norte-americanos, invenções e truques de duração sempre efêmera. Mudava o governo, mudava tudo. Ainda é assim. Nesta moldura, já há muitos anos, toda a falta de planejamento levou a Segurança Pública a não ter condições de andar pelas suas próprias pernas. Novos truques estão surgindo
Decisões oficiais
Deu no DOE (Diário Oficial do Estado): Foram assinadas as promoções da Polícia Civil e da Brigada Militar. Como meu espaço é pequeno, não posso homenagear a todos, mas cito os novos coronéis e tenentes-coronéis da Brigada Militar. Novos coronéis: Ronaldo Nunes Prates (antiguidade); Jorge Reginaldo Petersen Morais (merecimento); Leodimar Aldo Mantovani (merecimento), comandante de Montenegro e ex-diretor da PEJ, é protetor das pombas daquela área; Gleider Cavalli Oliveira (merecimento), diretor administrativo da Brigada; Eviltom Pereira Diaz (merecimento), chefe da Comunicação Social da Brigada. Novos tenentes-coronéis: Luiz Dulinski Porto (antiguidade); Eduardo Ottonelli Pithan (antiguidade); Marcelo Tadeu Pitta Domingues (merecimento), comandante do 20 BPM; João Suly Carpes Mazzucco (merecimento), comandante de Livramento; Alexandre Bueno Bortoluzzi (merecimento), ajudante-de-ordens do subcomandante-geral; Edson Damião de Melo Ribas (merecimento); André Luiz Nickele Córdova (merecimento), comandante do 9 BPM.
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