G1 RONDONIA 14/11/2013 19h40
Militar da Força Nacional morre em confronto na Floresta Bom Futuro. Polícia Militar de Rondônia confirmou morte na tarde desta quinta-feira. Conflito começou na tarde de quarta-feira durante ação de desocupação.
Ivanete DamascenoDo G1 RO
Área de conflito entre policiais da Força Nacional e famílias, na Floresta Nacional Bom Futuro (Foto: Ivon Camilo/Alerta Notícias)
Um militar da Força Nacional que atuava em uma operação de desocupação na Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, localizada próximo a Rio Pardo, distrito de Porto Velho distante cerca de 350 quilômetros, morreu na tarde desta quinta-feira (14) durante um confronto de desocupação. As informações são da Polícia Militar de Rondônia.
O conflito começou na tarde de quarta-feira (13), quando integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Força Nacional chegaram ao local. A Polícia Militar foi chamada para reforçar a situação.
Em setembro de 2012, uma ordem judicial foi expedida pela 5ª Vara Federal ordenando que as 13 famílias que moravam na localidade fossem retiradas. Na ocasião também houve uma operação de retirada, já que os moradores não cumpriram o prazo de desocupação pacífica.
Na época, a gerência regional do ICMBio, disse que as famílias iriam receber todo o apoio necessário e seriam transferidas para a Vila do Rio Pardo, uma Área de Proteção Ambiental (APA) subjacente à Floresta Nacional do Bom Futuro. E na APA esperariam uma realocação através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sedam).
Flona do Bom Futuro
A Floresta Nacional do Bom Futuro foi criada pelo governo federal em 1988 e possuía 280 mil hectares. Após sucessivas ocupações, em 2010 ela foi desmembrada.
A área reservada à Flona diminuiu para 97 mil hectares, sendo que o restante das terras foi transformado na APA do Rio Pardo, que é de responsabilidade do Governo do Estado de Rondônia.
Confronto é registrado em floresta de Rondônia durante desocupação. Um prédio foi queimado, uma ponte destruída e carros da PM danificados. PF diz que dez pessoas foram conduzidas para prestar depoimento.
Eliete Marques e Larissa MatarésioDo G1 RO
Militar da Força Nacional morre em confronto na Floresta Bom Futuro. Polícia Militar de Rondônia confirmou morte na tarde desta quinta-feira. Conflito começou na tarde de quarta-feira durante ação de desocupação.
Ivanete DamascenoDo G1 RO
Área de conflito entre policiais da Força Nacional e famílias, na Floresta Nacional Bom Futuro (Foto: Ivon Camilo/Alerta Notícias)
Um militar da Força Nacional que atuava em uma operação de desocupação na Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, localizada próximo a Rio Pardo, distrito de Porto Velho distante cerca de 350 quilômetros, morreu na tarde desta quinta-feira (14) durante um confronto de desocupação. As informações são da Polícia Militar de Rondônia.
O conflito começou na tarde de quarta-feira (13), quando integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Força Nacional chegaram ao local. A Polícia Militar foi chamada para reforçar a situação.
Viatura da Força Nacional caiu de ponte de madeira
durante confronto na Floresta Nacional Bom Futuro
(Foto: Êduard Motta/Rondoniavip)
Pontes de madeira foram serradas e uma viatura da Força Nacional caiu em um córrego. Carros também foram incendiados. Um prédio em construção, que seria a nova sede da Polícia Militar, foi queimado, e viaturas danificadas. O 7º Batalhão foi acionado para dar apoio à retirada da equipe.
Nota
Em nota, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos informa, com pesar, o falecimento do Aluno a Cabo PM Luis Pedro de Souza Gomes. O policial tinha 33 anos de idade e mais de 9 anos de serviço.
O policial militar estava à disposição da Força Nacional há dois meses e faleceu durante uma ocorrência de reintegração de posse no distrito de Rio Pardo, no estado de Rondônia. Na ocasião, houve confronto com moradores, o militar foi atingido e não resistiu aos ferimentos.
O comandante-geral e todos os policiais militares se solidarizam com a família neste momento de dor e tristeza.
O caso
durante confronto na Floresta Nacional Bom Futuro
(Foto: Êduard Motta/Rondoniavip)
Pontes de madeira foram serradas e uma viatura da Força Nacional caiu em um córrego. Carros também foram incendiados. Um prédio em construção, que seria a nova sede da Polícia Militar, foi queimado, e viaturas danificadas. O 7º Batalhão foi acionado para dar apoio à retirada da equipe.
Nota
Em nota, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos informa, com pesar, o falecimento do Aluno a Cabo PM Luis Pedro de Souza Gomes. O policial tinha 33 anos de idade e mais de 9 anos de serviço.
O policial militar estava à disposição da Força Nacional há dois meses e faleceu durante uma ocorrência de reintegração de posse no distrito de Rio Pardo, no estado de Rondônia. Na ocasião, houve confronto com moradores, o militar foi atingido e não resistiu aos ferimentos.
O comandante-geral e todos os policiais militares se solidarizam com a família neste momento de dor e tristeza.
O caso
Em setembro de 2012, uma ordem judicial foi expedida pela 5ª Vara Federal ordenando que as 13 famílias que moravam na localidade fossem retiradas. Na ocasião também houve uma operação de retirada, já que os moradores não cumpriram o prazo de desocupação pacífica.
Na época, a gerência regional do ICMBio, disse que as famílias iriam receber todo o apoio necessário e seriam transferidas para a Vila do Rio Pardo, uma Área de Proteção Ambiental (APA) subjacente à Floresta Nacional do Bom Futuro. E na APA esperariam uma realocação através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sedam).
Flona do Bom Futuro
A Floresta Nacional do Bom Futuro foi criada pelo governo federal em 1988 e possuía 280 mil hectares. Após sucessivas ocupações, em 2010 ela foi desmembrada.
A área reservada à Flona diminuiu para 97 mil hectares, sendo que o restante das terras foi transformado na APA do Rio Pardo, que é de responsabilidade do Governo do Estado de Rondônia.
Confronto é registrado em floresta de Rondônia durante desocupação. Um prédio foi queimado, uma ponte destruída e carros da PM danificados. PF diz que dez pessoas foram conduzidas para prestar depoimento.
Eliete Marques e Larissa MatarésioDo G1 RO
Floresta está dentro da área do município de Porto
Velho (Foto: ICMBio/Divulgação)
Durante a quarta-feira (13) houve confronto na Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, que fica localizado próximo a Rio Pardo, distrito de Porto Velho, durante uma operação de desocupação. Ainda não há informações sobre atual situação na região, nesta quinta-feira (14). A área é de preservação ambiental, mas cerca de 10 famílias moram no local. Um prédio foi queimado, uma ponte destruída e carros da Polícia Militar danificados.
Participaram da ação o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Força Nacional e a Polícia Militar, que foi chamada para reforçar a situação.
Um prédio em construção, que seria a nova sede da Polícia Militar, foi queimado, e viaturas danificadas. O 7º Batalhão foi acionado para dar apoio à retirada da equipe. Segundo o comandante tenente-coronel Ênedy de Araújo, militares da Força Nacional e do Grupo de Operações Especiais (GOE) estão no local. Os invasores ainda não foram retirados.
O tenente-coronel Ênedy de Araújo conta que durante a operação alguns dos invasores, que estão na área destruíram uma das pontes de acesso à floresta e deixaram os profissionais e militares isolados na mata. Durante o confronto uma pessoa foi ferida, mas não corre risco de morte.
Segundo a Polícia Federal (PF) 10 pessoas foram conduzidas para a sede do órgão na capital para serem ouvidas e prestam depoimento na manhã desta quinta-feira (14).
Velho (Foto: ICMBio/Divulgação)
Durante a quarta-feira (13) houve confronto na Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, que fica localizado próximo a Rio Pardo, distrito de Porto Velho, durante uma operação de desocupação. Ainda não há informações sobre atual situação na região, nesta quinta-feira (14). A área é de preservação ambiental, mas cerca de 10 famílias moram no local. Um prédio foi queimado, uma ponte destruída e carros da Polícia Militar danificados.
Participaram da ação o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Força Nacional e a Polícia Militar, que foi chamada para reforçar a situação.
Um prédio em construção, que seria a nova sede da Polícia Militar, foi queimado, e viaturas danificadas. O 7º Batalhão foi acionado para dar apoio à retirada da equipe. Segundo o comandante tenente-coronel Ênedy de Araújo, militares da Força Nacional e do Grupo de Operações Especiais (GOE) estão no local. Os invasores ainda não foram retirados.
O tenente-coronel Ênedy de Araújo conta que durante a operação alguns dos invasores, que estão na área destruíram uma das pontes de acesso à floresta e deixaram os profissionais e militares isolados na mata. Durante o confronto uma pessoa foi ferida, mas não corre risco de morte.
Segundo a Polícia Federal (PF) 10 pessoas foram conduzidas para a sede do órgão na capital para serem ouvidas e prestam depoimento na manhã desta quinta-feira (14).
Nenhum comentário:
Postar um comentário