MORTE DE VIGILANTE. PM é indiciado por homicídio na Serra
Um sargento do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio, em Caxias do Sul. Ele foi responsabilizado pela morte do vigilante Tiago Barros Caetano, 32 anos. O crime aconteceu na madrugada de 15 de abril passado, quando Caetano, visivelmente alterado, conforme a investigação, invadiu uma residência no bairro Cruzeiro e precisou ser contido por PMs.
Durante a contenção, o sargento teria golpeado a cabeça do rapaz com um bastão. A suposta agressão foi omitida pelos policiais que atenderam à ocorrência. Eles alegavam que o rapaz teria tido um mal súbito e morrido. Porém, exames do Departamento Médico Legal comprovaram que, mesmo drogado, o que causou a morte foi um traumatismo craniano.
A Polícia Civil começou a investigar a possibilidade de o crime ser um homicídio quando o laudo apontou que houve morte violenta. Até então, o caso não era tratado como homicídio. De acordo com a investigação, na madrugada de 15 de abril, Caetano estaria transtornado na casa que morava com o patrão e outro colega. Queria dinheiro para comprar drogas e dizia estar sendo perseguido por pessoas que não existiam.
Os colegas de moradia teriam chamado a Brigada Militar para conter Caetano. PMs foram até a residência na Luiz Michielon, no Cruzeiro, e constatado que o rapaz estava fora de controle. Os policiais acionaram o Samu para medicá-lo. Porém, antes da chegada dos socorristas, Caetano teria fugido e invadido uma casa na Antônio Broilo. Ele foi perseguido por PMs, que usaram a força para conter o vigilante. Entretanto, depois de estar algemado e de joelhos, Caetano teria sido golpeado na nuca. Quando socorristas chegaram, ele estava imóvel. Eles realizaram manobras médicas, mas não houve sucesso.
Policial diz que rapaz teve um mal súbito
Em depoimento à Polícia Civil, o sargento manteve a versão dada no dia do crime. Segundo o policial, depois de invadir a casa, o rapaz teria apresentado um mal súbito e morrido. O sargento, que foi transferido para Vacaria, não foi localizado para comentar o indiciamento.
O chefe do Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO/Serra), coronel Nicomedes Barros, não quis comentar o indiciamento e falar sobre o andamento do Inquérito Policial-militar (IPM). O comandante do 12º BPM, major Jorge Emerson Ribas, não teve autorização do CRPO para falar sobre o episódio.
Um sargento do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio, em Caxias do Sul. Ele foi responsabilizado pela morte do vigilante Tiago Barros Caetano, 32 anos. O crime aconteceu na madrugada de 15 de abril passado, quando Caetano, visivelmente alterado, conforme a investigação, invadiu uma residência no bairro Cruzeiro e precisou ser contido por PMs.
Durante a contenção, o sargento teria golpeado a cabeça do rapaz com um bastão. A suposta agressão foi omitida pelos policiais que atenderam à ocorrência. Eles alegavam que o rapaz teria tido um mal súbito e morrido. Porém, exames do Departamento Médico Legal comprovaram que, mesmo drogado, o que causou a morte foi um traumatismo craniano.
A Polícia Civil começou a investigar a possibilidade de o crime ser um homicídio quando o laudo apontou que houve morte violenta. Até então, o caso não era tratado como homicídio. De acordo com a investigação, na madrugada de 15 de abril, Caetano estaria transtornado na casa que morava com o patrão e outro colega. Queria dinheiro para comprar drogas e dizia estar sendo perseguido por pessoas que não existiam.
Os colegas de moradia teriam chamado a Brigada Militar para conter Caetano. PMs foram até a residência na Luiz Michielon, no Cruzeiro, e constatado que o rapaz estava fora de controle. Os policiais acionaram o Samu para medicá-lo. Porém, antes da chegada dos socorristas, Caetano teria fugido e invadido uma casa na Antônio Broilo. Ele foi perseguido por PMs, que usaram a força para conter o vigilante. Entretanto, depois de estar algemado e de joelhos, Caetano teria sido golpeado na nuca. Quando socorristas chegaram, ele estava imóvel. Eles realizaram manobras médicas, mas não houve sucesso.
Policial diz que rapaz teve um mal súbito
Em depoimento à Polícia Civil, o sargento manteve a versão dada no dia do crime. Segundo o policial, depois de invadir a casa, o rapaz teria apresentado um mal súbito e morrido. O sargento, que foi transferido para Vacaria, não foi localizado para comentar o indiciamento.
O chefe do Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO/Serra), coronel Nicomedes Barros, não quis comentar o indiciamento e falar sobre o andamento do Inquérito Policial-militar (IPM). O comandante do 12º BPM, major Jorge Emerson Ribas, não teve autorização do CRPO para falar sobre o episódio.
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