Policial Militar é morto depois de perseguição a bandidos - Sabrina Ongaratto, RBS TV Pelotas - ZERO HORA ONLINE, 13/04/2011
Um soldado da Brigada Militar foi morto na madrugada desta quarta-feira (13) durante uma operação policial em Pelotas. O comando da BM informou que ainda não sabe se o tiro foi disparado por outro policial ou por um dos bandidos que haviam cometido um assalto no centro de Pelotas.
Depois de roubarem um táxi em frente ao Theatro Sete de Abril, pouco depois da meia-noite, os assaltantes – dois homens e uma mulher – fugiram. Durante a perseguição houve troca de tiros com a polícia. A fuga terminou na rua Francisco Caruccio. Os bandidos capotaram o carro e acabaram caindo em um barranco. Enquanto a prisão do trio era efetuada aconteceu o disparo que atingiu e matou um dos policiais.
O soldado Carlos Douglas Hartwig Fonseca chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Policial Militar há cinco anos, Carlos completou 30 anos no fim de março. De acordo com o comandante Elizeu vedana, foi aberto um inquérito policial para investigar o caso, todos os envolvidos foram ouvidos e as armas foram recolhidas.
Os três assaltantes foram presos em flagrante e encaminhados ao presídio de Pelotas. O enterro do policial está marcado para as 17h30min no cemitério São Francisco de Paula.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Se foi erro, é lastimável. Mesmo assim, é mais um policial que morre durante a jornada perigosa que envolve um serviço público pouco valorizado pelos governantes.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O soldado hartwig foi exemplo de profissional e pessoa para seus colegas.Fica com Deus amigão. FET para sempre!!!!!!!!!
ResponderExcluirConheci o soldado Hartwig e lamento a perda de um policial correto como ele!" Os Bons morrem jovens" Sentimentos a família.
ResponderExcluir