ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

terça-feira, 26 de abril de 2011

INTERVENÇÃO DO MP AZEDA RELAÇÃO BM E PC

Ministério Público privilegia de novo a RBS. Crise azeda de novo relações da Brigada com a Polícia Civil. Políbio Braga Online, 20/04/2011

Nesta reportagem do jornal Vale do Sinos, o promotor Amilcar Macedo quer que a Polícia Civil puna os "corruptos" que ele identifuicou na corporação, ao investigar casos criminosos em Novo Hamburgo.

Como se percebe, novamente aparece a RBS por trás das denúncias, com exclusividade total. A empresa tem acesso privilegiado aos procedimentos comandados por Amilcar Macedo, que prefere trabalhar com a Brigada e não com a Polícia Civil. Se fosse tão necessário dar publicidade aos seus atos, por qual razão não se concedeu uma entrevista coletiva?

O corregedor da Polícia Civil afirmou que só teve acesso nesta quinta-feira a tarde aos dados divulgados por Amilcar Macedo, que até então só havia fornecido os informes para RBS. Ele procurou articular uma reportagem para liberar informes atacando a Polícia Civil, antes mesmo de completada a investigação. Pior: repentinamente entrou em cena o promotor Eugênio Amorim, atacando a Polícia Civil, inclusive acusando o delegado Bolivar Lantada de omissão frente a denúncia do colega promotor. Amorim fez graves acusações contra a Polícia Civil, mas não usou o termo "banda podre". A Polícia Civil não reagiu. Não é segredo que Amorim é desafeto de Bolivar em razão das divergências no curso da investigação sobre a morte de Eliseu Santos.

Esta é uma nova crise no gvoerno Tarso Genro e parece que essa crise não para por aí; não foi a primeira e não será a última. Amilcar Macedo parece ter iniciado uma nova Cruzada, mas desta vez não vai "invadir" o Palácio Piratini. Invadirá o Palácio da Polícia ?

O editor tem informações de que os delegados estão no limite da paciência diante da investigações mascaradas que vem sendo realizadas por integrantes da Brigada Militar. A atribuição deste tipo de investigação é da Polícia Civil, mas o Ministério Público.

LEIA NO DIÁRIO DE CANOAS SOBRE ESTE CONFLITO.
LEIA A POSTAGEM SEGUINTE

Matéria indicada por Rogério T. Brodbeck.

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