PM de Sergipe é morto em ônibus ao reagir a assalto em Alagoas - 17/04/2011 às 15h53m; Gazetaweb
MACEIÓ - O cabo da Polícia Militar Givanildo Pascoal da Silva, lotado em Sergipe, foi morto dentro de um ônibus que fazia a linha Porto Calvo/Maragogi, na noite deste sábado, após reagir a um assalto. Duas mulheres e um homem estão presos na delegacia Regional de Matriz do Camaragibe acusados de envolvimento no crime. Outro integrante do bando fugiu. Os acusados e réus confessos, foram levados a Central de Polícia, em Maceió, para identificação porque estavam sem documentos. Nenhuma arma foi encontrada.
De acordo com policiais civis, o militar morto morava em Porto Calvo e viajava com a família para Maragogi. Nas proximidades do lixão de Japaratinga, o bando anunciou o assalto. A vítima estava sentada no final do ônibus e reagiu atingindo dois dos criminosos de raspão.
Os outros integrantes do bando reagiram e abriram fogo contra o policial, que morreu no local. Os assaltantes fugiram, foram perseguidos pela polícia e três foram presos. O grupo preso formado por Lucas Nascimento, Tatiane Aleixo da Silva e Rosilma Nascimento - que está na Regional de Matriz mora em Piranhas- e o homem que conseguiu escapar, identificado como Marcelo.
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
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