Sistema de câmeras de vigilância estão inoperantes no litoral por falta de efetivos da Brigada Militar. 22/04/2011 - 17h - RADIO GAÚCHA
A região que mais cresceu em população no Estado na última década, não teve o mesmo desenvolvimento em segurança pública.
Os 23 municípios do Litoral Norte tem uma defasagem de 30% de policiais militares.
Atualmente, são apenas 530 atuantes durante o outono e o inverno. E a situação virou preocupação com a notícia da liberação de R$ 12 milhões pelo Pronasci para um novo sistema de câmeras de vigilância.
O que era comemoração pelos municípios, virou uma grande dor de cabeça para os prefeitos. Em cada cidade, o sistema precisará de um plantão que controle as câmeras, mas com o déficit, as salas correm o risco de ficarem vazias. Somente para o monitoramento são necessários 130 soldados.
A Associação dos Municípios do Litoral Norte reclama da Secretaria Estadual de Segurança. A presidente e prefeita de Capivari do Sul, Glaci Osório, critica que, durante o veraneio, o efetivo é completo, mas que basta chegar o inverno e a região é esquecida
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sábado, 23 de abril de 2011
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