ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sábado, 30 de abril de 2011

GREVE POR VALORIZAÇÃO SALARIAL E CONDIÇÕES DE TRABALHO


Policiais civis decidem entrar em greve por tempo indeterminado em MG. Cerca de 1.500 homens fecharam o trânsito no Centro de BH - Hoje em Dia. Rodrigo Clemente/AE, 29/04/2011

Os policiais civis de Minas Gerais decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de maio. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (29) após protesto realizado no centro da Belo Horizonte.

Mais de 1.500 policiais civis fecharam o trânsito na praça Sete e atearam fogo em um caixão como forma de protesto. Por causa da manifestação, que ocorreu de forma pacífica, o trânsito no centro da capital ficou caótico e os reflexos se estenderam a outras vias, como as avenidas Bias Fortes e Augusto de Lima. Os policiais reivindicam vários pontos já prometidos pelo Governo de Minas.

O movimento começou na praça da Liberdade, onde os policiais fizeram uma assembleia para decidir os rumos das manifestações. Segundo o sindicato da classe, em setembro do ano passado eles fizeram uma carta para o governador Antônio Anastasia, solicitando reajuste salarial, melhoria nas estruturas das delegacias em todo Estado, carreira jurídica para delegados, com o mesmo salário de promotores, além de realização de um concurso público para aumento de contingente.

Denílson Martins, presidente do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis), afirmou que não houve resposta sobre os pedidos e, por isso, os manifestantes vão intensificar os protestos até que as exigências sejam atendidas.


Fonte: R7 e http://policialbr.com/profiles/blogs/policiais-civis-decidem-entrar?xg_source=msg_mes_network#ixzz1L2lWzryg

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