ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

terça-feira, 12 de abril de 2011

NÃO ERA A MINHA HORA

ATAQUE FRUSTRADO.“Devem ter dado mais de cem tiros. Não era a minha hora” - Diego Moreira, soldado - 12/04/2011

Em entrevista a Zero Hora, Diego Moreira, 26 anos, soldado do Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar de Osório, cedido como reforço ao município de Riozinho, contou como foi o tiroteio:

Zero Hora – Como foi que o senhor se viu sozinho nesse confronto?

Soldado Diego Moreira – Eu recebi o alerta de três veículos em alta velocidade. Saí para pegar meu colega que tinha ido almoçar. Quando cheguei à esquina da casa dele, eles passaram por mim. Decidi acompanhar.

ZH – Quando foi que os tiros começaram?

Moreira – Eles estavam muito rápido e eu atrás, quase saí da estrada duas vezes. De repente, os vi parados, atravessados na estrada. Daí veio a rajada de fuzil, e eu decidi entrar na mata. Se tivesse demorado meio segundo a mais, teria sido atingido.

ZH – O senhor conseguiu avistar os homens?

Moreira – Sim, eles correram atrás de mim. Me viam da estrada e continuavam atirando, mas eu ouvia a voz de mulheres pedindo que eles não me matassem. Devem ter dado mais de cem tiros. Não era a minha hora.

ZH – O senhor chegou a reagir?

Moreira – Dei dois tiros para que eles não entrassem na mata. Não atirei mais por causa dessas mulheres que gritavam, acho que eram civis que eles pararam na estrada como escudo.

ZH – Mas o plano deles acabou frustrado.

Moreira – Alguma coisa grande foi evitada. E perderam a dinamite.

O FATO PODE SER LIDO EM:
http://blogdainseguranca.blogspot.com/2011/04/heroi-pm-arrisca-vida-ao-evitar-ataque.html

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