A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
TROPA DE CHOQUE E FN CONTRA POLICIAIS MANIFESTANTES
FORÇA NACIONAL E COE AGUARDAM ORDENS; SITUAÇÃO SE AGRAVA EM RONDONIA - RONDÔNIA AGORA, 09/05/2011
O confronto entre policiais militares em frente ao 1º Batalhão da PM, que parecia eminente, pode ser evitado. Mais de 200 homens da Força Nacional de Segurança e da Companhia de Operações Especiais (COE) cercaram as imediações da unidade policial. Ninguém mais entra no quadrilátero de ruas a partir da Assembléia Legislativa. Os homens estão fortemente armados com espingardas e metralhadoras.
Do lado dos manifestantes, há também muitas armas. Em número de 60, todos empunham pelo menos pistolas, mas tem acesso ao armamento do Batalhão. Os senadores Acir Gurgacz e Ivo Cassol foram informados sobre os acontecimentos e teriam acionado a Comissão de Direitos Humanos do Senado. Parlamentares estaduais, como Valter Araújo e Hermínio Coelho devem se juntar aos manifestantes. As tropas que seguiram ao Batalhão para tentar acabar com a paralisação dos PMs aguarda ordens superiores.
PMS ENCERRAM PARALISAÇÃO COM COMPROMISSO DA BANCADA FEDERAL DE QUE SERÃO ANISTIADOS
Não depende do Governo do Estado anistiar os policiais militares envolvidos nas paralisações ocorridas nos últimos dias, mas eles receberam garantia do deputado federal Mauro Nazif (PSB) e do senador Valdir Raupp (PMDB) que uma proposta será feita em Brasília para ser aprovado pela Câmara e Senado. Nazif dizia estar falando em nome da bancada Esse era o último entrave para o fim da mobilização em Porto Velho e durante a madrugada os envolvidos chegaram a um acordo.
As duas partes começaram a amenizar o tom após bom senso dos dois lados. O Governo mandou a tropa de choque sair das proximidades do 1º BPM e com isso os manifestantes decidiram acabar com o protesto na ponte sobre o Rio Candeias.
Pela parte do Governo ficou acertado de que não haverá perseguições, mas o Comando da PM deixa claro que os excessos serão punidos uma vez que o Estado tem que cumprir a Legislação. De acordo com a assessoria da Sesdec, o Estado não concordou em emitir nota a imprensa informando que descumpriu os acordos, como os manifestantes queriam.
Ainda com relação a questão da anistia aos que extrapolaram os limites da Lei, os deputados do PT, Epifania Rodrigues e Hermínio Coelho estarão encarregados de elaborarem a proposta local, após uma suposta aprovação de decreto pela Câmara e Senado. As autoridades estaduais deixaram claro que isso saia da alçada estadual uma vez que os militares supostamente cometeram crimes militares baseados em Lei Federal. "Queremos deixar claro que esse compromisso é dos parlamentares federais", disse o assessor da Sesdec Santiago Roa.
TROPA DE CHOQUE SAI DE ÁREA PRÓXIMA A QUARTEL DA PM EM RONDÔNIA. NEGOCIAÇÕES CONTINUAM
Governo e manifestantes avançaram bastante nas negociações nas últimas horas e podem chegar a novos acordos para o fim da paralisação de policiais militares em Rondônia. A Força Nacional de Segurança e a COE já foram retiradas das proximidades do 1º BPM. As conversações ainda estão em andamento na sede da Secretaria da Defesa.
CONVERSAÇÕES AVANÇAM E TROPA DE CHOQUE VAI SAIR DA ÁREA DO 1º BPM; PONTE EM CANDEIAS É LIBERADA.
Avançaram as negociações entre as lideranças dos policiais militares e as autoridades estaduais. A tropa de choque da COE foi liberada e deve sair das proximidades do 1º BPM, acabando com a grande tensão no local iniciada nas primeiras horas deste domingo. Os manifestantes concordaram em liberar a BR-364, na ponte sobre o Rio Candeias, interditada por mais de três horas. Houve avanços em vários pontos, que serão divulgados ainda durante a noite pelo Governo.
GOVERNO AVISA QUE NEGOCIAÇÃO PASSA PELO FIM DO MOVIMENTO
Na segunda reunião neste domingo, lideranças que representam policiais militares e o Governo de Rondônia tentam chegar a um acordo. Pelo lado governista o avanço das negociações passam pelo imediato fim do movimento. As lideranças dos militares querem a soltura do presidente da Associação dos Familiares dos Praças da PM de Rondônia (Assfapom), Jesuino Silva Boabaid, determinada pelo juiz da 1ª Vara da Auditoria Militar, Edvino Preczevski. O impasse é difícil de ser contornado, uma vez que tropas da Força Nacional de Segurança e da COE continuam de prontidão nas proximidades do 1º BPM na Capital. No local os policiais manifestantes estão armados. Outro grupo maior, também armado se concentra em frente a Assembléia Legislativa.
TROPA DE CHOQUE E FORÇA NACIONAL CHEGAM PARA ACABAR COM PARALISAÇÃO DE PMs EM RONDONIA
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