ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

INQUÉRITO PARADO E SEM DECISÃO DA JUSTIÇA

REAÇÃO AO CRIME - Secretário pede agilidade ao TJ - Diário Catarinense, 04/05/2011

À tarde, o secretário da Segurança Pública, César Grubba, tentou dar a sua resposta à facção criminosa e à própria polícia, que está sendo alvo dos criminosos com ataques a prédios policiais desde o mês passado. Ele levou toda a cúpula da segurança pública ao gabinete do presidente do Tribunal de Justiça (TJSC), desembargador José Trindade dos Santos, para uma reunião fechada.

Embora o secretário tenha dito que a iniciativa tinha o objetivo de pedir prioridade da Justiça em decidir sobre pedidos da polícia em crimes graves, o DC apurou que o ato foi específico. O titular da SSP levou ao presidente a discussão sobre a situação do inquérito policial que investigou os supostos integrantes da facção com ramificações em presídios e penitenciárias – a investigação da Deic indiciou 25 pessoas por participação em crimes comandados por presos. Até agora, a informação que a polícia tem é que o inquérito está parado na Justiça sem nenhuma decisão sobre os pedidos de prisões e de busca e apreensão dos suspeitos – entre eles, o próprio Davi “Gângster”

– Temos provas, escutas telefônicas. Os juízes precisam dar prioridade aos pedidos judiciais cautelares e que envolvem crimes graves, contra as pessoas, e organizações criminosas – enfatizou.

O desembargador Trindade disse ao DC que a reunião foi importante. O desembargador disse que está sendo feito um levantamento para a criação de uma vara de inquéritos para agilizar o combate ao crime e os pedidos policiais.

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