A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
BANDIDOS COMEMORAM MORTES DE POLICIAIS
Bandidagem faz "festa" para comemorar mortes de Edson Leite e João Osni - José Trindade - Redação 24 Horas News; Colaboraram: Izabela Andrade e Rubens de Souza)
A Polícia, segundo moradores, teria sido acionada em vários bairros para ver e tentar acabar com as “Festas da Bandidagem”, mas não compareceu em nenhum deles. As músicas "Vai ter festa lá no meu AP" e "Acabou", segundo os moradores, eram as mais tocadas.
Audácia.
A bandidagem comemorou em grande estilo as mortes dos investigadores da Polícia Civil, Edson Leite e João Osni. Em pelo menos seis locais de Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães a criminalidade abriu comemorações com tiros e muitos fogos explosivos e pirotécnicos. Sem um mínimo de respeito à vida humana, a bandidagem também bebeu muito uísque e cerveja, regados a muita carne.
Um dos pontos mais movimentados, segundo uma testemunha informou com exclusividade ao Portal de Notícias 24 Horas News aconteceu na Rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, na chácara de um conhecido bandido envolvido com roubo e receptação de carretas e cargas.
Na saída de Várzea Grande para BR-070 (Cuiabá-Cáceres), os líderes de uma quadrilha presos várias vezes por Edson Leite, não poupou dinheiro para um grande churrasco regado a muita cerveja, fogos de artifício e tiros para o ar. “Eu cheguei a ligar para a Polícia para vir ver o que estava acontecendo, mas ninguém veio aqui”, disse uma moradora.
Um dos locais mais movimentados, segundo um morador, aconteceu no bairro Parque Cuiabá, na região do Coxipó. “Aqui teve festa desde o início da noite desta segunda-feira até a madrugada da terça. Foi muita cerveja, churrasco e tiros. O pior, é que os bandidos pareciam não estar nenhum pouco com medo da Polícia chegar de repente”, comentou a moradora.
As pessoas também denunciaram que aconteceram festas na região do bairro Canjica, Jardim Leblon, Pedregal, Grande Morada da Serra, inclusive numa “boca” do Jardim Brasil e na Grande, Tijucal, onde aconteceram várias festas que vararam a madrugada desta terça-feira.
A audácia dos bandidos é tão grande, que um deles, bastante conhecido da Polícia, antes como ladrão de banco, hoje como de caixa eletrônico, ligou para a redação de 24 Horas News pedindo apenas para não ser identificado, e falou:
- “Morreram dois policiais que a gente respeitava, pois estavam sempre no nosso pé, principalmente o Edson. Eu não conheci nenhum tira igual ao Edson e o Chicão. Gente, quando aqueles dois estavam junto nós sofríamos muito mais. Deus os ponham em bom lugar, mas a gente vai comemorar”, disse o bandido.
Os investigadores Edson Leite e João Osni morreram por volta das 15 horas da última segunda-feira (23), depois de um violento acidente de trânsito na Avenida Júlio Muller, em Várzea Grande (Grande Cuiabá).
Leite estava sendo socorrido no carro de Osni depois de ter sido baleado durante uma frustrada operação para prender um suposto bandido no Posto 2006, na Rodovia do Imigrantes.
O homem foi assassinado a tiros, mas antes baleou Leite e o também investigador Maxwel Pereira que estava na mesma operação junto co Leite. Os dois investigadores sofreram várias fraturas e morreram no local do acidente.
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