A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
domingo, 8 de maio de 2011
RONDÔNIA - NOVA GREVE E FECHA QUARTEL PARA LIBERTAR PRESIDENTE DA ASSFAPOM
Caos voltou. PM FECHA 1º E 5º BATALHÕES EM PORTO VELHO E DECRETA NOVA GREVE - RONDONIAGORA, 07/05/2011
Um dia depois de decidir em assembléia recorrer a expedientes oficiais para assegurar benefícios à categoria, a Polícia Militar resolveu decretar nova greve em Porto Velho. O primeiro e o quinto batalhões foram fechados no final da tarde deste sábado. Segundo informações extra-oficiais, os PMs querem a libertação imediata do presidente da Assfapom, Jesuino Silva, preso desde a última quinta-feira por determinação do Juízo Militar Estadual.
PARALISAÇÃO DA PM FECHA QUARTÉIS NA CAPITAL; OFICIAL NÃO CONVENCE MANIFESTANTES - Sábado, 7 de maio de 2011 - 21:26.
A nova paralisação dos policiais militares em Porto Velho foi decidida durante a tarde deste sábado e conta com o apoio de uma associação nacional. Diferente do movimento anterior, as esposas e familiares dos PMS tomaram a frente das manifestantes que conseguiu fechar os dois principais batalhões da Capital, o 1º e 5º BPMs. Os portões dessas unidades começaram a ser fechados por volta das 18 horas. No 5º, o comandante teria fechado o local e abandonado o posto. Já no 1º o oficial havia ido tomar banho.
Os militares denunciam descumprimento de compromissos, que segundo eles, teriam sido feitos pelo governador Confúcio Moura (PMDB), principalmente no que diz respeito à prisão do presidente da Associação dos Familiares dos Praças da PM de Rondônia (Assfapom), Jesuino Silva Boabaid, determinada pelo juiz da 1ª Vara da Auditoria Militar, Edvino Preczevski. A soltura do líder é inegociável, dizem os manifestantes, que tem a frente agora os deputados estaduais de Rondônia, Hermínio Coelho (PT) e Francisco Sampaio, do PC do B de Roraima é o primeiro ponto das novas reivindicações. Só a partir dessa liberação eles dizem que negociam os demais pontos.
Tensão
Por volta das 19h30min momentos de tensão foram registrados pela imprensa em frente ao 1º, quando o coordenador de policiamento da Capital, coronel Clademir Fernando Faller tentou sem sucesso acabar com a revolta. Foi vaiado várias vezes e por pouco não manda prender integrantes de uma guarnição que retornou ao BPM, segundo seus integrantes, com ordens do Comando de Policiamento. O coronel não acreditou e determinou que os policiais saíssem do local direto para a corregedoria. Os ânimos foram acalmados somente quando Faller foi embora, mas segundo ele retornaria. Afirmou várias vezes que a ação dos militares e esposas em não deixar ninguém sair do Batalhão era ilegal e que a tropa de choque seria acionada.
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