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Caos voltou. PM FECHA 1º E 5º BATALHÕES EM PORTO VELHO E DECRETA NOVA GREVE - RONDONIAGORA, 07/05/2011
Um dia depois de decidir em assembléia recorrer a expedientes oficiais para assegurar benefícios à categoria, a Polícia Militar resolveu decretar nova greve em Porto Velho. O primeiro e o quinto batalhões foram fechados no final da tarde deste sábado. Segundo informações extra-oficiais, os PMs querem a libertação imediata do presidente da Assfapom, Jesuino Silva, preso desde a última quinta-feira por determinação do Juízo Militar Estadual.
PARALISAÇÃO DA PM FECHA QUARTÉIS NA CAPITAL; OFICIAL NÃO CONVENCE MANIFESTANTES - Sábado, 7 de maio de 2011 - 21:26.
A nova paralisação dos policiais militares em Porto Velho foi decidida durante a tarde deste sábado e conta com o apoio de uma associação nacional. Diferente do movimento anterior, as esposas e familiares dos PMS tomaram a frente das manifestantes que conseguiu fechar os dois principais batalhões da Capital, o 1º e 5º BPMs. Os portões dessas unidades começaram a ser fechados por volta das 18 horas. No 5º, o comandante teria fechado o local e abandonado o posto. Já no 1º o oficial havia ido tomar banho.
Os militares denunciam descumprimento de compromissos, que segundo eles, teriam sido feitos pelo governador Confúcio Moura (PMDB), principalmente no que diz respeito à prisão do presidente da Associação dos Familiares dos Praças da PM de Rondônia (Assfapom), Jesuino Silva Boabaid, determinada pelo juiz da 1ª Vara da Auditoria Militar, Edvino Preczevski. A soltura do líder é inegociável, dizem os manifestantes, que tem a frente agora os deputados estaduais de Rondônia, Hermínio Coelho (PT) e Francisco Sampaio, do PC do B de Roraima é o primeiro ponto das novas reivindicações. Só a partir dessa liberação eles dizem que negociam os demais pontos.
Tensão
Por volta das 19h30min momentos de tensão foram registrados pela imprensa em frente ao 1º, quando o coordenador de policiamento da Capital, coronel Clademir Fernando Faller tentou sem sucesso acabar com a revolta. Foi vaiado várias vezes e por pouco não manda prender integrantes de uma guarnição que retornou ao BPM, segundo seus integrantes, com ordens do Comando de Policiamento. O coronel não acreditou e determinou que os policiais saíssem do local direto para a corregedoria. Os ânimos foram acalmados somente quando Faller foi embora, mas segundo ele retornaria. Afirmou várias vezes que a ação dos militares e esposas em não deixar ninguém sair do Batalhão era ilegal e que a tropa de choque seria acionada.
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