ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sábado, 21 de maio de 2011

POLICIAIS MILITARES SÃO EXECUTADOS POR BANDIDOS FARDADOS

Policiais militares são executados em Bangu. Assassinos estavam com fardas parecidas com a da PM, segundo testemunhas - O DIA, 21/05/2011

Rio - Mais um crime brutal, que pode ter sido cometido por grupos paramilitares, foi registrado na Zona Oeste do Rio, no início da noite de ontem. Os soldados, identificados como Lira e Xavier, lotados respectivamente no 21º BPM (São João de Meriti) e 1º BPM (Estácio), foram executados com dezenas de tiros de fuzil, na Estrada do Engenho, próximo ao número 1.941, em Bangu.

De acordo com testemunhas, os assassinos — dois homens que saltaram de um carro escuro de placa não anotada — usavam fardas semelhantes às da Polícia Militar. O carro em que as vítimas estavam, o Golf preto placa ABO- 9777, foi atingido por cerca de 100 tiros.

INVESTIGAÇÃO

Segundo o coronel Djalma Beltrami, comandante do 14º BPM (Bangu), responsável pelo patrulhamento na região, não dá para afirmar que os assassinos eram policiais.

“A informação que nós temos é que os executores usavam fardas da PM. Mas não podemos dizer que eles são PMs, porque hoje em dia os uniformes são vendidos em lojas. É preciso apurar”, afirmou o oficial.

Beltrame disse que todas as indicações apontam que o crime tem características de acerto de contas, mas ainda é cedo para ligá-lo com milícia. “As características são de execução, mas as investigações serão feitas pela Divisão de Homicídios. O que colhemos até agora de informações foi passado para eles” O oficial acrescentou que a Corregedoria da corporação vai ajudar na apuração do crime.

Nenhum comentário:

Postar um comentário