ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

domingo, 15 de maio de 2011

SALÁRIOS DIGNOS - 1O MIL PMs MARCHAM PELAS RUAS DE BH/MG


MINAS GERAIS – 10 mil PMs marcham pelas ruas de Belo Horizonte - PORTAL ASSTBM, 13 maio 2011.

Repetindo o sucesso da primeira Assembleia Geral da Classe, que aconteceu no dia 13/04, policiais militares, bombeiros militares, da ativa, da reserva, reformados e pensionistas de todo o Estado mostraram, na tarde desta quarta-feira (11/05), a força do movimento reivindicatório 2011.

Cerca de dez mil pessoas tomaram as ruas do centro de Belo Horizonte rumo à Praça 7, confirmando as palavras do CABO JÚLIO, que em vídeo, disse que todos acampariam no monumento mais famoso da capital mineira – o pirulito. O vídeo, publicado no dia 02 de maio, teve mais de sete mil acessos.

Durante o percurso, cidadãos comuns jogavam papéis do alto dos edifícios, aplaudiam e parabenizavam o movimento que seguiu pacífico e ordeiro desde a sede do Clube dos Oficiais (COPM), na região Oeste, até a Praça 7, área central de BH. Os manifestantes passaram pelas avenidas do Contorno, Augusto de Lima, Amazonas e Afonso Pena. Como na primeira manifestação, o trânsito nas principais ruas da capital ficou caótico até o início da noite. A caminhada também pôde ser acompanhada em tempo real no blog do CABO JÚLIO.

Contracheques queimados

Ao som do hino nacional, policiais queimaram os contracheques no meio da avenida Afonso Pena como forma de protesto pelos baixos salários. “Mostrem o salário de fome”, palavras do CABO JÚLIO que pedia a todos para levantarem o holerite. Em seguida, deram um abraço simbólico no pirulito da praça 7. O ato que simboliza a campanha salarial 2011 relembra novamente o movimento reivindicatório de 1997. A imprensa mineira cobriu toda ação.

Reivindicação

Os militares cobram do governo piso salarial de R$ 4 mil e o pagamento do abono compensatório ao bônus de produtividade para os militares da reserva, reformados e pensionistas. Os policiais cobram também a promessa do atual governador do Estado que disse em campanha eleitoral (2010) colocar o salário da PMMG e do CBMMG no terceiro mais bem pago do país.

No último dia 05 de maio, os dirigentes de classe e parlamentares estiveram reunidos com o Secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, e com a Secretária de Planejamento, Renata Vilhena. Na oportunidade, foi entregue aos Secretários a pauta de reivindicações da classe, que tem como ponto principal o piso salarial de R$ 4 mil. A tropa continua aguardando a sinalização do governo. A resposta do governo, segundo os secretários, será dada no dia 25 de maio. A terceira Assembleia acontece no dia 08 de junho.

O GOVERNO PROMETEU UMA RESPOSTA AO PISO DE 4 MIL NO DIA 25 DESTE MÊS

Vamos receber a proposta, e é bom deixar claro que estamos dispostos a negociar em quantas parcelas vamos chegar aos 4 mil, mas não aceitamos um piso menor. No dia 25 vamos receber a reposta e marcamos uma nova assembléia no dia 08 de junho, data estratégica que antecede a data do aniversário da PMMG. Se o valor for menor do que queremos a PM e o CBM vão parar no dia da festa. A Campanha salarial 2011 é uma iniciativa do Vereador CABO JÚLIO, deputado Sargento Rodrigues e entidades de classe – CSCS, ASCOBOM, AOPMBM, COPM, UMMG e ASPRA.

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