ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

ESFORÇO ANULADO NA JUSTIÇA


APURAÇÃO AMEAÇADA - ZERO HORA 13/06/2012

Grampos podem ser anulados na Justiça

O progresso das investigações envolvendo a Operação Monte Carlo está ameaçado. O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), reconheceu como ilegais as interceptações telefônicas da operação que desmontou o grupo de Carlinhos Cachoeira.

Prevalecendo seu entendimento, serão consideradas nulas as provas decorrentes desses grampos. O resultado imediato seria a libertação automática de Cachoeira, que já ingressou com pedido de habeas corpus. Isso só não aconteceu porque um dos desembargadores pediu vista do processo. O julgamento será retomado na próxima semana.

Segundo Tourinho Neto, o delegado encarregado da investigação, Matheus Mella, cometeu um erro ao fundamentar o pedido de interceptações ao basear-se apenas em denúncias anônimas e em uma notícia de jornal.






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