JOSÉ LUÍS COSTA
VIATURAS QUEIMADAS. Homens teriam aproveitado distração de PM e incendiado caminhonetes
Pistas mais recentes aos autores do incêndio em viaturas da Brigada Militar (BM) apontam para três homens. O trio de suspeitos foi visto nas imediações do muro da Academia de Polícia Militar, na zona leste de Porto Alegre, pouco antes de as chamas atingirem 10 caminhonetes Frontier zero-quilômetro, na noite de segunda-feira – seis delas tiveram perda total.
Os suspeitos não teriam aparência de militares, mas estariam a serviço de algum policial, pois são fortes as desconfianças de se tratar de um atentado, idealizado por integrantes da própria corporação.
As buscas aos suspeitos se iniciaram a partir de depoimentos de testemunhas. Um dos relatos revela que o trio estava na calçada da Avenida Aparício Borges, junto ao lado externo do muro, distante cerca de 20 metros da entrada da academia.
Os três homens eram jovens, vestiam camisetas, bermudas e bonés.
Eles teriam aproveitado um momento de desatenção do PM – aluno-oficial – que fazia a vigilância na guarita principal, e pulado com facilidade o muro com aproximadamente um metro de altura. Dentro do pátio, o trio teria usado estopa e gasolina para dar início ao incêndio criminoso.
A atenção do sentinela que estava na portaria teria sido desviada propositalmente por uma mulher. Jovem, bonita e em trajes insinuantes, ela teria se aproximado da guarita e puxado conversa com o PM. Enquanto batiam papo, o trio teria invadido o pátio da academia.
Conforme levantamento preliminar de peritos criminalísticos, o incêndio começou dentro de um dos veículos, possivelmente sobre os bancos. A suspeita é de que tufos incandescentes de estopa encharcados de gasolina foram atirados para dentro de uma caminhonete. As chamas se alastraram a partir do estofamento e, em seguida, atingindo outros veículos que estavam ao redor.
Estranhamente, a pick-up foco do incêndio estaria com os vidros abertos – um dos fatores que fomentam as desconfianças de que o atentado teria a participação de PMs, pois intrusos não teriam acessos às chaves da caminhonete. Existe a possibilidade de o PM que manobrou a viatura ter esquecido de fechar as janelas, mas um outro ponto é ainda mais intrigante: a tampa do tanque de combustível também estava aberta.
A Corregedoria-geral da BM, responsável pelo Inquérito Policial-militar, busca imagens de câmeras de vigilância no entorno da academia para tentar identificar os três homens e também veículos em atitudes suspeitas.
As viaturas queimadas faziam parte de um lote de 206 veículos, estacionadas provisoriamente no pátio da academia, enquanto não eram distribuídas para quartéis da BM. Elas foram adquiridas por meio de convênio com o governo federal. As 10 caminhonetes queimadas estavam destinadas a unidades na Fronteira. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, o governo federal vai comprar novos veículos para repor as seis que foram danificadas por completo. O Estado vai consertar as demais.
VIATURAS QUEIMADAS. Homens teriam aproveitado distração de PM e incendiado caminhonetes
Pistas mais recentes aos autores do incêndio em viaturas da Brigada Militar (BM) apontam para três homens. O trio de suspeitos foi visto nas imediações do muro da Academia de Polícia Militar, na zona leste de Porto Alegre, pouco antes de as chamas atingirem 10 caminhonetes Frontier zero-quilômetro, na noite de segunda-feira – seis delas tiveram perda total.
Os suspeitos não teriam aparência de militares, mas estariam a serviço de algum policial, pois são fortes as desconfianças de se tratar de um atentado, idealizado por integrantes da própria corporação.
As buscas aos suspeitos se iniciaram a partir de depoimentos de testemunhas. Um dos relatos revela que o trio estava na calçada da Avenida Aparício Borges, junto ao lado externo do muro, distante cerca de 20 metros da entrada da academia.
Os três homens eram jovens, vestiam camisetas, bermudas e bonés.
Eles teriam aproveitado um momento de desatenção do PM – aluno-oficial – que fazia a vigilância na guarita principal, e pulado com facilidade o muro com aproximadamente um metro de altura. Dentro do pátio, o trio teria usado estopa e gasolina para dar início ao incêndio criminoso.
A atenção do sentinela que estava na portaria teria sido desviada propositalmente por uma mulher. Jovem, bonita e em trajes insinuantes, ela teria se aproximado da guarita e puxado conversa com o PM. Enquanto batiam papo, o trio teria invadido o pátio da academia.
Conforme levantamento preliminar de peritos criminalísticos, o incêndio começou dentro de um dos veículos, possivelmente sobre os bancos. A suspeita é de que tufos incandescentes de estopa encharcados de gasolina foram atirados para dentro de uma caminhonete. As chamas se alastraram a partir do estofamento e, em seguida, atingindo outros veículos que estavam ao redor.
Estranhamente, a pick-up foco do incêndio estaria com os vidros abertos – um dos fatores que fomentam as desconfianças de que o atentado teria a participação de PMs, pois intrusos não teriam acessos às chaves da caminhonete. Existe a possibilidade de o PM que manobrou a viatura ter esquecido de fechar as janelas, mas um outro ponto é ainda mais intrigante: a tampa do tanque de combustível também estava aberta.
A Corregedoria-geral da BM, responsável pelo Inquérito Policial-militar, busca imagens de câmeras de vigilância no entorno da academia para tentar identificar os três homens e também veículos em atitudes suspeitas.
As viaturas queimadas faziam parte de um lote de 206 veículos, estacionadas provisoriamente no pátio da academia, enquanto não eram distribuídas para quartéis da BM. Elas foram adquiridas por meio de convênio com o governo federal. As 10 caminhonetes queimadas estavam destinadas a unidades na Fronteira. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, o governo federal vai comprar novos veículos para repor as seis que foram danificadas por completo. O Estado vai consertar as demais.
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