ZERO HORA 07 de março de 2014 | N° 17725
FACEBOOK DA DISCÓRDIA. Detido após postar na rede social
Uma autuação por desacato contra policiais militares de Joinville, que ocorreu na quarta-feira e ganhou divulgação ontem na página do Facebook do 8º Batalhão da PM, repercutiu nas redes sociais e dividiu opiniões. Isso porque o desacato, na avaliação da PM, ficou caracterizado justamente por uma manifestação publicada na rede social.
Um jovem de 23 anos escreveu mensagens com xingamentos contra a corporação em seu perfil pessoal após ter sido autuado por dirigir um carro rebaixado.
Conforme a PM, ele também participava de um racha. No Facebook, a reportagem publicada sobre o caso, divulgado pelo jornal A Notícia, de Joinville, repercutiu. Alguns internautas apoiaram a atitude da polícia, mas outra boa parte considerou exagerada a reação policial.
– Era só o que faltava. Cadê os nossos direitos de expressão? O Brasil está cada vez pior. Se fosse alguém lá do Senado, iam fingir que não viram. Começo a ter vergonha de ser brasileiro – escreveu um leitor.
– Uma coisa é ter livre arbítrio, outra é achar que pode xingar os outros e passar em branco – opinou outro.
O subcomandante do 8º BPM, major Jofrey Santos da Silva, defendeu a ação da PM e disse que o “desacato ficou comprovado”.
– O crime ocorre da mesma forma como se tivesse sido presencialmente. Foi assinado um termo circunstanciado, e o cidadão será intimado pela Justiça a dar satisfações – explicou.
Após a autuação, o jovem apagou as mensagens que havia escrito, provavelmente para evitar algum tipo de represália. A reportagem teve acesso às publicações e pôde comprovar o uso de palavras agressivas contra a Polícia Militar. O jornal ligou para a família do rapaz quatro vezes ontem. Em duas delas, uma mulher atendeu e disse que ele não estava. Mais tarde, o telefone apenas tocou, e a ligação caiu.
A NOTÍCIA
FACEBOOK DA DISCÓRDIA. Detido após postar na rede social
Uma autuação por desacato contra policiais militares de Joinville, que ocorreu na quarta-feira e ganhou divulgação ontem na página do Facebook do 8º Batalhão da PM, repercutiu nas redes sociais e dividiu opiniões. Isso porque o desacato, na avaliação da PM, ficou caracterizado justamente por uma manifestação publicada na rede social.
Um jovem de 23 anos escreveu mensagens com xingamentos contra a corporação em seu perfil pessoal após ter sido autuado por dirigir um carro rebaixado.
Conforme a PM, ele também participava de um racha. No Facebook, a reportagem publicada sobre o caso, divulgado pelo jornal A Notícia, de Joinville, repercutiu. Alguns internautas apoiaram a atitude da polícia, mas outra boa parte considerou exagerada a reação policial.
– Era só o que faltava. Cadê os nossos direitos de expressão? O Brasil está cada vez pior. Se fosse alguém lá do Senado, iam fingir que não viram. Começo a ter vergonha de ser brasileiro – escreveu um leitor.
– Uma coisa é ter livre arbítrio, outra é achar que pode xingar os outros e passar em branco – opinou outro.
O subcomandante do 8º BPM, major Jofrey Santos da Silva, defendeu a ação da PM e disse que o “desacato ficou comprovado”.
– O crime ocorre da mesma forma como se tivesse sido presencialmente. Foi assinado um termo circunstanciado, e o cidadão será intimado pela Justiça a dar satisfações – explicou.
Após a autuação, o jovem apagou as mensagens que havia escrito, provavelmente para evitar algum tipo de represália. A reportagem teve acesso às publicações e pôde comprovar o uso de palavras agressivas contra a Polícia Militar. O jornal ligou para a família do rapaz quatro vezes ontem. Em duas delas, uma mulher atendeu e disse que ele não estava. Mais tarde, o telefone apenas tocou, e a ligação caiu.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A INTERNET É PÚBLICA E MONITORADA - Amigos deste seleto Grupo de bravos debatedores das questões nacionais sobre ordem, justiça e liberdade, alerto para o respeito às leis, aos limites do direito e aos limites da liberdade de expressão. No Facebook e nos Blogs, todas as nossas manifestações são monitoradas e públicas, portanto procure não fazer incitação ou apologia ao crime, colocar postagens preconceituosas e desrespeitar a dignidade, a honra e a reputação das pessoas, empresas, organizações e instituições. Toda manifestação tem assinatura e o compartilhamento é o aval.
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